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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O vereador Lúcio Campelo (PR) solicitou nesta terça-feira, 20, que os colegas assinem a CPI do lixo na capital, “para que na próxima semana possamos analisar o caso. Se tiver que punir o prefeito quem vai fazer isto é a lei”, declarou o vereador durante sessão plenária na Câmara Municipal de Palmas.

A declaração foi feita após ser publicada na edição desta terça-feira do Jornal do Tocantins, uma entrevista com o ex-secretário de Transparência e Controle Interno da Prefeitura de Palmas, João Lira Braga Junior. Na entrevista, Lira revela as irregularidades na contratação da Terra Clean e as pressões recebidas no exercício do cargo.

“O João Lira e o Lailton Costa entregaram o cargo, para não ser conivente com a ilegalidade. Pois, foi comprovado que a Terra Clean não tinha capacidade técnica para assumir a limpeza urbana de Palmas. E nós pedimos que fosse instalado a CPI porque tínhamos  conhecimento dos fatos. Não houve menor preço nesta contratação, pois o valor do contrato com a empresa Terra Clean foi o mesmo do antigo com a Litucera”, disse Campelo.

O vereador afirmou ainda que confia na índole do ex-secretário e ouvidor geral.  “Conheço o João Lira e o Lailton Costa há muitos anos e são duas pessoas de extrema índole e que jamais solicitariam exoneração de seus cargos se não fosse para o bem da sociedade. Vamos continuar lutando para conseguir as assinaturas para a instalação da CPI”, disse.

Educação

Na ocasião, ainda, o vereador destacou que durante visitas as Escolas na região sul de Palmas verificou que, no colégio Tiago Barbosa, no período vespertino, falta professores de matemática, inglês, português e artes.

“Pela falta destes professores, aproximadamente 200 alunos do 6° ao 9° ano estão sem aula. Este é um problema que se estende nas demais escolas do município e a ordem da Secretaria e segurar os alunos dentro da sala de aula com outras atividades que não compensam a continuidade do aprendizado. O aluno de fato está sendo lesado”, disse.

O vereador solicitou também à secretária Municipal de Educação, Berenice Barbosa, que envie um oficio ao Comitê Gestor cobrando uma solução. “Solicito uma solução deste problema, pois tenho o entendimento de que a secretária não tem a autonomia necessária para o comando da pasta e acaba assumindo um desgaste perante os funcionários”, disse.

Campelo destacou também que visitou a Escola de Tempo Integral Caroline Campelo, localizada no setor Santa Fé II e verificou diversos problemas no local. “Além de questões pedagógicas verificamos também que as obras de drenagem, recuperação e pavimentação nas proximidades da Escola ainda não foram realizadas”, disse.

O parlamentar afirmou ainda que vai cobrar a execução do serviço. “Irei cobrar a execução do serviço, porque o contrato foi assinado pelo prefeito no dia 12 de abril deste ano, só que até hoje não foi dado início as obras. Isto tem prejudicado não só os alunos, mas também a comunidade local. Se não está dando andamento nas obras  com recursos locados anteriormente o que se esperar adiante?”, questionou.

Requerimento

Durante a sessão foram apresentados os requerimentos ao superintendente do Banco do Brasil para a instalação de um posto de atendimento no distrito de Taquaruçu e à Prefeitura solicitando um estudo para melhoria dos estacionamentos e fluxo de veículos na Avenida Tocantins como também a redução da rotatória no cruzamento da TO-050, altura do Ginásio Ayrton Senna, em Taquaralto, para criação de uma terceira faixa.

“No horário de maior fluxo de carros o trânsito fica totalmente congestionado e com a redução no tamanho da rotatória e a criação e de uma terceira faixa o fluxo será mais rápido, evitando congestionamento e acidentes”, finalizou.