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Polí­cia

Foto: Divulgação

Reunidos em assembleia geral extraordinária na tarde desta segunda-feira, 19, os policiais civis aceitaram as propostas do governo estadual, feitas à categoria na última sexta-feira, 6.  O indicativo de greve continua e a assembleia geral segue aberta, até meados de outubro, para que o Executivo envie as propostas – em forma de projetos de lei – à Assembleia Legislativa.

No tema mais polêmico, os policiais aprovaram a proposta que prevê o fim do limitador das vagas para progressões na carreira. A proposta, neste caso, vale a partir de janeiro de 2014, mesma data em que, segundo o Executivo estadual, serão promovidos 821 policiais. 

A outra proposta do governo – rejeitada pelos policiais – previa a progressão de aproximadamente 50 policiais, mas mantinha o “fator limitador”, ou seja, continuaria a impor um limite na quantidade de progressões na carreira.

Entre outras propostas, o governo se comprometeu a realizar e homologar, até 30 de junho do próximo ano, concurso para a Polícia Civil e para a Defesa Social (responsável pelos presídios e cadeias); adequar as atribuições dos agentes penitenciários e motoristas policiais; e a retomada das discussões sobre as questões dos papiloscopistas, que reconhece esses profissionais como peritos oficiais, além da reestruturação do PCCS da categoria e dar melhores  condições de trabalho nas unidades policiais.

Histórico

Os embates entre os policiais civis – que lutam por suas progressões e por melhores condições de trabalho – se iniciaram no dia 14 de agosto. Nessa data, em assembleia geral, os policiais deram prazo de 14 dias para que o governo do Estado se posicionasse sobre o assunto.

O governo fez algumas propostas, que foram rejeitadas em nova assembleia, no dia 28, mesma data em que a categoria decidiu pela paralisação geral, por tempo indeterminado.

No dia 1º deste mês, os policiais reuniram-se novamente e resolveram dar “um voto de confiança” ao governo em relação às reivindicações apresentadas, ou seja, continuaram em estado de greve, mas com o consenso de que era preciso avançar nas negociações com o governo, e para isso era necessário um prazo maior.

Na ocasião também foi escolhida uma comissão – formada por representantes das  categorias que estão auxiliando o SINPOL (Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins) nas discussões com o governo. Foi esta comissão que negociou com o governo na última sexta-feira, 2, as propostas aprovadas nesta segunda-feira, 9. (Assessoria de Imprensa)