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Polí­tica

A reunião de peemedebistas com o vice-presidente da República, Michel Temer, e com o presidente nacional do partido, senador Valdir Raupp (RO) na manhã desta terça-feira, 17, em Brasília não teve nenhum avanço.A cúpula nacional tentou acordo entre o presidente Junior Coimbra e o grupo insatisfeito mas ele frisou que até poderia abrir mão da legenda desde que a senadora Katia Abreu não ingressasse na legenda.

 O grupo de Marcelo esperava uma decisão final com uma possível intervenção, o que não aconteceu. Eles foram chamados em Brasília mas não houve nenhuma definição final e a novela continua. 

 Participaram do encontro, Marcelo Miranda, o deputado federal Osvaldo Reis, que participou da reunião, contou que ele, o ex-governador Marcelo Miranda, o ex-vice-prefeito de Palmas Derval de Paiva, o ex-secretário de Indústria e Comércio Eudoro Pedroza, o ex-senador Leomar Quintanilha e a deputada estadual Josi Nunes.

 Um grupo ligado ao ex-governador Marcelo Miranda chegou a cogitar ir para outras legendas. Outra articulação da legenda que deve se oficializar nas próximas semanas é a filiação da senadora Katia Abreu, atualmente no PSD,  à legenda que pretende disputar reeleição ao Senado em 2014.

 Nesta segunda-feira, Coimbra fez discurso acalorado na tribuna da Câmara Federal onde criticou a senadora Katia Abreu e chegou a dizer que ela não era bem-vinda no PMDB. Coimbra a chamou de desqualificada e disse que ela estaria por trás de uma armação pesada para tirá-lo do comando do partido.

 Racha

 O PMDB está em guerra há quase um ano desde que muitos modebas começaram a questionar a atuação do atual presidente Junior Coimbra à frente da legenda e chegaram inclusive a acusá-lo de querer se aliar com o atual governador Siqueira Campos. Insatisfeitos um grupo que se intitulou de PMDB Autêntico tentaram provocar a dissolução do diretório através da renúncia dos membros e logo depois chegaram a formalizar um pedido de intervenção junto a nacional.

 O clima esquentou mas Coimbra continuou à frente do partido e chegou a declarar várias vezes que queria pacificar o partido e que apoiaria uma possível candidatura de Marcelo ao governo.

 A desconfiança com relação a Coimbra continuou e as relações no partido azedaram de vez há duas semanas quando as contas de 2009 de Marcelo e Gaguim foram rejeitadas na Assembleia Legislativa com possíveis votos de dois aliados de Coimbra: Iderval Silva e Vilmar do Detran.