A saga do jornalista e escritor Otávio Barros é o tema central da obra “A Boca do Eterno, o filme”, que estará em cartaz no CineSesc Palmas no dia 3 de outubro, às 19h30. A sessão é gratuita e, após a exibição do longa, haverá um debate com o diretor Alexandre Acâmpora. A classificação indicativa para o filme é 12 anos.
Natural de Ouricuri (PE), Otávio Barros é filho do escritor e intelectual Chico Neto. Líder estudantil e presidente da residência dos estudantes em Recife-PE, Barros foi perseguido pela ditadura militar na juventude. Na época, abandonou seus estudos e seguiu para o Rio de Janeiro, quando inicia a larga e longa estrada de andanças pelo País, nas capitais e no interior. Em Araguaína, cria o Jornal Tribuna da Amazônia. Mais tarde, empunhando a bandeira da luta autonomista do Tocantins, edita aquele que se tornaria o jornal “O Estado do Tocantins”, sob o governo dos goianos.
Tem oito livros editados e pesquisas em andamento. Como resultado de suas pesquisas, Barros escreveu o livro “Breve História do Tocantins e Sua Gente”, obra peculiar sobre o Estado que, no próximo dia 5, completa 25 anos. Otávio Barros continua editando seu jornal, que hoje desvenda uma proposta culturalista e histórica.
Com direção de Alexandre Acâmpora, o documentário conta com música de Genésio Tocantins, câmeras de Sidney Madalena, Arésio Soto e Caio Brettas. A edição de som é de Adão Soares que atua em parceria com Acâmpora na montagem do filme. Todas as pesquisas e documentos são de Otávio Barros. Com 80 minutos de duração, o longa é uma produção de P & B Filmes.
