Desde que o tema “mudanças climáticas” entrou na pauta da agenda ambiental mundial, governos e instituições buscam alternativas para reduzir a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera. Conforme o quarto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), esse fator se tornou um dos principais causadores do aquecimento global.
Ainda são escassos os estudos e formas de controle das emissões de GEE ocorridas a partir da degradação florestal do bioma cerrado. Para reverter esse cenário, a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades), a Agência de Cooperação Técnica da Alemanha (GIZ) e demais parceiros, realizam nessa quinta e sexta-feira, 27 e 28 de março, a oficina de “Monitoramento de Desmatamento e Cálculo de Emissões de GEE no Cerrado”.
O evento acontecerá no auditório da Procuradoria Geral do Estado (PGE), a partir das 8h30. A iniciativa faz parte da estratégia de implementação do Projeto de Prevenção, Controle e Monitoramento de Queimadas Irregulares e Incêndios Florestais, conhecido como Projeto Cerrado-Jalapão.
Segundo Rubens Brito, diretor de Meio Ambiente da Semades, a expectativa é que a oficina produza o esboço de um projeto colaborativo de pesquisa sobre monitoramento de desmatamento, estrutura da vegetação e emissões de gases de efeito estufa. “O projeto vai detalhar algumas propostas de atividades e resultados esperados”, adiantou.
Além da Semades e de consultores da GIZ, participam da atividade representantes da empresa alemã Zebris/RSS, e técnicos do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), da Secretaria de Planejamento (Seplan), da Universidade Federal do Tocantins (UFT), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). (Ascom/Semades)