As empresas EMSA, CMT, Rivoli e Panteon, se inscreveram no último dia 25, para participar da licitação para construção da nova ponte sobre o rio Tocantins em Porto Nacional. A Agência de Transportes e Máquinas do Estado – Agetrans passou agora para a próxima fase do processo que é a análise habilitatória das inscritas. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 126 milhões.
O governo informou que na licitação será contratada a empresa especializada que apresentar o menor preço para construção da ponte na Rodovia TO-070, ligando Porto Nacional a Fátima, e implantação das estruturas de acesso à ponte, envolvendo serviços de terraplenagem e pavimentação, com extensão de 1.488 km. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 126 milhões.
A atual ponte foi inaugurada em 1970 e desde 2011 está com o acesso restrito para veículos com mais de 30 toneladas de peso. Produtores rurais chegaram a reclamar que veículos com limite de peso maior que 30 toneladas precisam passar por Paraíso do Tocantins para ter acesso à capital o que aumenta em 100 km a distância. A ponte liga o tráfego da TO-050 pelo trevo da TO-255 com a TO-070, até a BR-153.
Rívoli
A empresa Rívoli é bem conhecida no Tocantins e sempre foi contratada para várias obras no Estado principalmente no atual governo. A Rívoli do Brasil já chegou a ser citada em suspeitas de desvio de dinheiro para a construção de pontes e rodovias que somam cerca de R$ 458 milhões. Os supostos desvios seriam referentes ao contrato 403/1998, firmado ainda no governo Siqueira Campos, que sofreu diversos aditivos e apostilamentos durante o governo Marcelo Miranda (PMDB).
Ainda no pleito de 2010 quando Siqueira foi reeleito, como então candidato, ele chegou a criticar e fazer acusações contra a empresa dizendo na época: “quase meio bilhão de reais foram tirados da nossa gente. Isso me angustia”. O então candidato também disse que “a ambição e a falta de escrúpulos falaram mais alto”, se referindo ás acusações de irregularidade contra a empresa.