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Meio Ambiente

Representantes de dez instituições trabalharam na formatação de uma metodologia conjunta

Representantes de dez instituições trabalharam na formatação de uma metodologia conjunta Foto: Fernando Alves

Foto: Fernando Alves Representantes de dez instituições trabalharam na formatação de uma metodologia conjunta Representantes de dez instituições trabalharam na formatação de uma metodologia conjunta

Durante dois dias técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades), da Agência de Cooperação Técnica da Alemanha (Giz) e outras oito instituições estiveram reunidos discutindo uma proposta de monitoramento de desmatamento e cálculo de emissões de gases do efeito estufa no cerrado. A ação faz parte do Projeto de Prevenção, Controle e Monitoramento de Queimadas Irregulares e Incêndios Florestais, conhecido como Projeto Cerrado-Jalapão

Durante as discussões, foi definido um plano de ações onde estão previstas atividades, instituições responsáveis, informações pendentes e prazo para execução. “A nossa parte é reunir os dados disponíveis e todas essas informações para a consultoria alemã. Temos um prazo até novembro desse ano, pois será preciso levar em consideração o período de chuva e de estiagem”, esclarece Rubens Brito, diretor de Meio Ambiente da Semades. 

Ainda segundo Brito, o produto final da consultoria será um software que vai fazer o monitoramento da vegetação e cálculo das emissões. O instrumento será testado na em uma área-piloto e se obtiver êxito, será utilizado em todo o Estado do Tocantins. 

O representante da GIZ no Brasil, Philipp Buss, considerou importante reunir o conhecimento produzido por diferentes instituições do Tocantins e da Alemanha. “O desafio agora é unir todos esses dados. Temos instituições que trabalham mais com pesquisa de campo e outras que fazem o sensoriamento remoto, então é preciso afinar uma metodologia conjunta. Com isso teremos condições de entregar os produtos esperados”, destaca. 

Parcerias 

Participaram da atividade representantes das empresas alemãs Zebris/RSS, e técnicos do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), da Secretaria de Planejamento (Seplan), da Universidade Federal do Tocantins (UFT), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio).(Ascom Semades)