Durante dois dias técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades), da Agência de Cooperação Técnica da Alemanha (Giz) e outras oito instituições estiveram reunidos discutindo uma proposta de monitoramento de desmatamento e cálculo de emissões de gases do efeito estufa no cerrado. A ação faz parte do Projeto de Prevenção, Controle e Monitoramento de Queimadas Irregulares e Incêndios Florestais, conhecido como Projeto Cerrado-Jalapão.
Durante as discussões, foi definido um plano de ações onde estão previstas atividades, instituições responsáveis, informações pendentes e prazo para execução. “A nossa parte é reunir os dados disponíveis e todas essas informações para a consultoria alemã. Temos um prazo até novembro desse ano, pois será preciso levar em consideração o período de chuva e de estiagem”, esclarece Rubens Brito, diretor de Meio Ambiente da Semades.
Ainda segundo Brito, o produto final da consultoria será um software que vai fazer o monitoramento da vegetação e cálculo das emissões. O instrumento será testado na em uma área-piloto e se obtiver êxito, será utilizado em todo o Estado do Tocantins.
O representante da GIZ no Brasil, Philipp Buss, considerou importante reunir o conhecimento produzido por diferentes instituições do Tocantins e da Alemanha. “O desafio agora é unir todos esses dados. Temos instituições que trabalham mais com pesquisa de campo e outras que fazem o sensoriamento remoto, então é preciso afinar uma metodologia conjunta. Com isso teremos condições de entregar os produtos esperados”, destaca.
Parcerias
Participaram da atividade representantes das empresas alemãs Zebris/RSS, e técnicos do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), da Secretaria de Planejamento (Seplan), da Universidade Federal do Tocantins (UFT), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio).(Ascom Semades)