Em resposta a matéria veiculada no Conexão Tocantins nesta quinta-feira, 17, onde a mãe de um aluno alegou ter presenciado uma professora agredindo um outro aluno. A direção do Centro de Educação Infantil Príncipes e Princesas em Palmas, informou por meio de nota, que as providências necessárias foram tomadas e que não foram constatados maus tratos no corpo da criança.
De acordo com nota, foi uma surpresa a acusação de que a professora teria agredido o aluno, segurando-o no braço e colocando-o no canto da sala. Segundo a direção, a primeira providência foi levar a criança até a sala da direção e verificar se havia algum sinal de maus tratos, sendo constatado, que não havia nenhuma marca no corpo da mesma. Após, foram ouvidas as testemunhas (demais professoras e servidores) que negaram os fatos. A direção ainda teria conversado com a mãe denunciante pedindo que a mesma aguardasse as providências.
Em nota, ainda é informado que a família da criança supostamente agredida, foi chamada e a direção teria se prontificado a levar a mãe e o aluno até a delegacia para fazer o registro do ocorrido e um exame de corpo de delito. Mas, segundo nota, a mãe da criança teria se posicionado a favor da escola, afirmando ter confiança na instituição que deixa seus filhos. “A mãe da criança imediatamente se posicionou a favor da escola, dizendo que tem total confiança na instituição que deixa seus dois filhos”.
A direção ainda informa que atualmente são atendidas mais de 400 crianças, tendo uma lista de espera de 300 outras. “Fato que comprova que estamos realizando um bom trabalho”. A escola ainda salienta que no espaço de tempo que a criança permanece no local, cerca de 10 horas, recebe quatro refeições, toma banho, fica em ambiente climatizado e conta com uma equipe de professores que busca realizar um trabalho de qualidade e referência.
A mãe que viu a cena expôs a situação através de sua rede social e chegou a pedir ao prefeito Carlos Amastha (PP) que tomasse providências.
Semed
Procurada pelo Conexão Tocantins a Secretaria Municipal de Educação –Semed negou que tenha ocorrido algum excesso ou agressão. Segundo a versão da pasta, a mãe viu a cena e achou que era uma agressão, mas na verdade a professora estaria apenas contendo a criança que estava chorando muito porque a mãe foi embora. Conforme a Semed, a professora apenas segurou a criança e por isso a diretora decidiu por mantê-la sob a alegação de que não houve nenhuma agressão.
A diretora, após o fato, teria orientado aos professores que não segurem as crianças quando as crianças estiveram alteradas.