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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O PP Metropolitano, maior diretório do Estado, realizou uma reunião na noite desta última quinta-feira, 22, com a executiva quando discutiram o atual cenário político e a possibilidade de uma aliança com o governador Sandoval Cardoso(SD). A escolha por uma possível adesão ao grupo, segundo o próprio presidente regional do PP Lázaro Botelho já confirmou, foi fruto de uma consulta a maioria dos líderes da legenda.

“Não temos nenhuma definição ainda. Na última reunião combinamos de dar mais prazo. Analisamos todos os cenários dentro das prioridades que é eleger a presidente Dilma, ter um palanque renovado e garantir os projetos dos partidos aliados”, explicou o presidente do PP metropolitano, Tiago Andrino.

Andrino explicou que trabalha para manter a aliança com partidos como o PSL e PCdoB. “Buscamos costurar uma união que possa garantir a viabilidade dos projetos dos partidos aliados e ter um palanque coerente”, disse. O debate foi acalorado e vários membros como o presidente da Câmara e vice-presidente do diretório, Major Negreiros, viram com preocupação tal cogitação de aliança. Negreiros também é pré-candidato a  deputado estadual pelo partido.

Em entrevista ao Conexão Tocantins, Negreiros foi claro com relação a seu posicionamento. “Meu líder é o prefeito Amastha, está tendo as conversações e  confiamos nas negociações mas não temos  nada fechado com o governador Sandoval”, disse. O presidente da Câmara disse ainda que não há nada definido mas admitiu a dificuldade em apoiar Sandoval. “Não temos nada definido e temos mais de 30 dias para definir. É difícil apoiar o Sandoval porque ele vem de uma linha e a gente prega a mudança”, disse.

Negreiros avaliou ainda que com a desistência da candidatura de Roberto Magno Martins Pires o partido ficou sem opção. “Ficamos desamparados, agora é ter calma, sentar e discutir e conversar com os outros partidos da oposição e principalmente pensar na eleição dos deputados estaduais e federais. “Não vamos ser negociados pelo PP e podemos até refluir de uma candidatura. Posso retirar a candidatura e subir em outro palanque ou apoiar outro. Não morro para ser candidato”, frisou.