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Polí­tica

O deputado Sargento Aragão (Pros) esquentou a discussão na CPI do Igeprev no início da noite desta segunda-feira, 27, e fez vários questionamentos ao atual presidente Lucio Mascarenhas. “O Igeprev só perde para a Saúde em número de secretários isso mostra a fragilidade que nosso órgão vem sofrendo”, ironizou. Ele elogiou ainda a postura do secretário e falou da proposta de alteração na Lei do Igeprev que tramita na Casa de leis.“A mudança que está aqui ela é 100% das categorias sem nenhum tipo de dúvidas”, frisou.

A primeira pergunta de Aragão foi se o secretário avalia a situação atual do Igeprev como satisfatória no momento. “Se formos analisar nos contextos de termos de previdência do Brasil sim”, disse. Aragão insistiu e ele ponderou: “ Nos últimos seis meses o fundo  do Igeprev  cresceu em 600 milhões reais então ouso dizer para o senhor que sim”, disse. Desse valor metade é de arrecadação dos servidores, segundo o secretário.

Aragão questionou ainda se o secretário conheceu  Edson Santana que segundo ele foi indicado  pelo doleiro Fayed no Igeprev do Tocantins e ele disse que  não.

O deputado, que disse ter estudado a fundo sobre o Igeprev, disse que o órgão está à deriva e questionou o argumento do secretário de que o Conselho da Administração não era o responsável pelas aplicações.  “A quadrilha estava montada lá dentro do Igeprev”, disse e desafiou: “ Se o senhor trouxer o demonstrativo de 2011 até agora e o Igeprev teve lucro eu saio da CPI do Igeprev e renuncio o cargo”, propôs.

Aragão afirmou categoricamente: “Hoje o prejuízo contabilizado no Igeprev de 2011 até agora passa de R$ 700 milhões”, disse.

A contratação de uma auditoria para o Instituto também foi abordada bem como a transferência de recursos do Igeprev para pagar aposentadoria de servidores, inclusive de contratados.  “São 89 mil vidas que contribuem na previdência, 20 mil contribuem os demais contribuem de forma indireta”, disse.

Aragão questionou: “O senhor tirou dinheiro do servidor de carreira para dar plano a quem nunca contribuiu?”, disse.

O deputado falou da Operação Miqueias e o secretário disse não ter nada a ver as investigações.