O empresário Samuel Brito Neto, preso na Operação Pronto Socorro nesta terça-feira, 9, já está solto após pagar fiança de cerca de R$ 72 mil. Agora permanecem presos apenas o secretário-executivo de Saúde do Estado, José Gastão Almada Neder, o pregoeiro e membro da Comissão Permanente de Licitação da secretaria Rodolfo Alves dos Santos, além da assessora jurídica da Sesau Maria Lenice Freire de Abreu Costa e da ex-secretária de Saúde, Vanda Paiva, ambas estão na cadeia feminina da capital.
A Operação foi deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal que investiga possíveis fraudes num pregão para aquisição de materiais da pasta da Saúde.
O advogado de Vanda Paiva, Edmilson Domingos de Sousa Júnior, já disse ao Conexão Tocantins que vai ingressar hoje com um pedido de habeas corpus para libertação da ex-secretária e tenta também diminuir o valor da fiança que para ela e Gastão ultrapassa o valor de R$ 1 milhão.
A assessoria da Polícia Federal informou que o diretor do Departamento de Apoio à Gestão Hospitalar, Luiz Renato Pedra Sá, ainda está foragido.
A Operação
A operação Pronto Socorro envolveu mais de 45 policiais federais e foi deflagrada no início desta terça-feira, 9, com mandados de busca e apreensão nas residências e também dependências da secretaria Estadual da Saúde. O alvo da operação foi um pregão para aquisição de materiais hospitalares com indícios de irregularidades. O valor passa de R$ 1,9 mi.
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