A Funcab respondeu a recentes questionamentos acerca de “falhas” dos fiscais na aplicação na sala 38 da Universidade Católica de Palmas, quando da aplicação da prova do Concurso da Defesa Social do Estado de Tocantins.
Após 20 minutos do início da prova, fiscais alocados na referida sala perceberam a troca das letras das provas de alguns candidatos. Letra é o instrumento que se utiliza para distinguir as provas com gabaritos diferenciados em um mesmo cargo; o conteúdo das provas é o mesmo, mas as alternativas ou questões são posicionadas de forma diferente. Sempre na presença/testemunho de dois candidatos e da chefia do local, um envelope lacrado, com provas reservas, foi apanhado na sala da coordenação, a fim de que o erro fosse sanado.
Cabe esclarecer que todos os candidatos, ao receberem o cartão resposta no início da aplicação, tomam ciência, por escrito, e declaram, no campo logo acima da assinatura desse documento, que a letra do cartão resposta é idêntica à do caderno de questões. Portanto, ressalte-se que, se de fato houve a falha - logo sanada -a mesma teve a “co-autoria” dos candidatos reclamantes, que não observaram o ocorrido logo no começo da aplicação.
Segundo a Fundação, feitas as trocas, observou-se que as provas do envelope de provas reservas não eram suficientes para atender a todos os candidatos e, novamente na presença de dois candidatos e da chefia do local, foram buscadas as provas extras da sala ao lado, até então guardadas sob a responsabilidade dos fiscais daquela unidade.
Outra informação da Fundação é que a coordenação da aplicação da FUNCAB na referida universidade ampliou o prazo de término da prova para que todos os candidatos concluíssem o exame, sem que houvesse qualquer prejuízo.
Com relação á denuncia de uma candidata de que alguns que fizeram a prova teriam usado celular a Funcab negou a informação. “A FUNCAB rechaça as acusações de “falta de lisura”, pois tudo aconteceu sempre sob os olhares atentos de candidatos/testemunhas, da chefia e da coordenação de aplicação, estas que passam por treinamentos preliminares periodicamente. A FUNCAB trabalha sempre em favor da verdade”, concluiu.
A candidata que apontou suposta desorganização em alguns locais de prova disse que vai pedir o cancelamento do certame.