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Foto: Divulgação

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Mais de 1300 policiais civis que virão de vários municípios do Estado para a capital Palmas nesta sexta-feira, 20, farão um ato público em frente à Secretaria de Segurança Pública após Assembleia Geral da categoria a partir das 14:30 horas de hoje.

A categoria vai definir hoje se continua no pacto da legalidade, se paralisará geral em alguns dias da próxima semana ou se aderem à greve geral. “Não tivemos nenhum avanço, o governo não chamou para conversar ainda. Quem tem que se  preocupar em adequar o Estado é o gestor e não o servidor público”, afirmou o presidente do Sindicato, Moizemar Marinho ao Conexão Tocantins nesta sexta-feira.

A categoria quer que o governo volte atrás na decisão de suspender os efeitos financeiros da lei aprovada em abril do ano passada que trata do realinhamento da categoria e que começa a valer este ano. O comitê de análise de pessoal do governo, formado pelos secretários das principais áreas técnicas, abriu os dados do Estado para os sindicatos e chama a atenção para a condição acima do Limite da Lei de Responsabilidade Fiscal que o Estado se encontra com relação aos gastos com pessoal.

O comitê tem uma reunião marcada com a categoria para a próxima terça-feira, 24, onde pode sair uma negociação. O governo já afirmou que assim que for possível não vai deixar de contemplar os servidores com o realinhamento porém a situação financeira encontrada é delicada e primeiro é preciso fazer uma reorganização administrativa.

 “Se o governo der resposta positiva não tem porque ter greve. Esse realinhamento salarial é para 2018 e foi dividido em 4 anos”, argumenta o Sindicato. Segundo Marinho a possibilidade de deflagração de greve é geral porém a intenção é negociar com o governo.

Questionado se o Sindicato avalia que houve má fé do governo passado em conceder o benefício sem dotação orçamentária para pagar o presidente disse que não quer entrar na polêmica política e se o benefício foi concedido sem ser planejado o ex-gestor, ex-governador Sandoval Cardoso (SD) deve responder por isso.

Desde o mês passado a categoria vem fazendo uma série de mobilizações e chegaram a ir ao Palácio Araguaia para ser recebidos por representantes do governo.