Começou a greve da Polícia Civil no Estado nesta quarta-feira, 25. Os serviços de investigação, registro de ocorrências e ainda dos agentes nos presídios devem ser reduzidos. O motivo é a suspensão dos efeitos financeiros da lei que concedeu o realinhamento á categoria, o que deveria começar a ser pago em janeiro deste ano. Segundo o Sindicato 1.215 policiais foram impactos pela medida.
O Estado se reuniu com o Sindicato e explicou as dificuldades financeiras bem como abriu os números de receitas e despesas. A Comissão de Analise de Pessoal já garantiu aos sindicatos que assim que o Estado se reenquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF vai estudar como fazer o implemento financeiro da lei porém ainda assim a categoria decidiu cruzar os braços.
O Sindicato da Polícia Civil informou que os serviços essenciais devem continuar e que 30% do efetivo deve continuar trabalhando.A Polícia Militar deve ser convocada para ajudar na segurança dos presídios.
O Sindicato alega que a lei 2.851 prevê a equiparação dos policiais de nível médio aos de nível superior em quatro anos (2015-2016-2017-2018) e, assim, não tem efeito financeiro em uma única vez.
Além disso, o Sinpol-TO (Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins) lembra que a equiparação de nível médio a nível superior foi feita pelo próprio governador Marcelo Miranda, ainda na sua gestão de 2007. Porém, o governador jamais regulamentou a maneira de como a equiparação ia se dar. “O penúltimo governo Marcelo Miranda criou essa sensação de igualdade, gerando expectativa em todos os profissionais, mas não fez nada para colocar em prática a medida. Isso só ocorreu na gestão que começou em 2011”, lembrou o presidente do Sinpol-TO, Moisemar Marinho.
O presidente disse que a categoria está preparada para uma greve duradora, “com o único objetivo de assegurar os direitos conquistados após mais de oitos anos de luta e negociação”, disse.
Por fim, o Sinpol-TO garante que os policiais vão manter os serviços essenciais funcionando como determina a legislação.