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Polí­cia

O governo do Estado reagiu às declarações do presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Moisemar Marinho ao Conexão Tocantins nesta segunda-feira, 9. Marinho disse que se o governo não sentar e fazer e uma proposta que atenda a reivindicação da categoria assim que ele for citado da decisão do Tribunal de Justiça os grevistas vão parar 100%. Marinho ainda afirmou que se o governo não der resposta a categoria vai fechar as delegacias, os presídios e que tudo vai virar “tragédia” de nível nacional.

Em nota assinada pela secretária de Defesa e Proteção Social, Gleidy Braga o governo afirma que vai tomar as medidas judiciais para que a greve chegue ao fim.

A categoria caminha para a segunda semana de greve e alega que o governo está com as portas fechadas para o diálogo.

Veja abaixo a íntegra da nota do governo:

Nota de Esclarecimento

O Governo do Estado do Tocantins, através da Secretaria de Defesa e Proteção Social (SEDPS), repudia as afirmações do presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol), Moisemar Marinho, a respeito da greve da categoria, que já foi declarada ilegal pelo Poder Judiciário.

A secretaria ressalta que são inadmissíveis as alegações de Marinho, de que serão fechadas delegacias e presídios, proibindo a entrada e a saída, causando uma tragédia nacional.Este tipo de atitude fere o Estado Democrático de Direito. A greve já foi declarada ilegal e o Governo vai adotar as medidas que forem necessárias para fazer cumprir a medida judicial. O Estado não vai permitir que a irresponsabilidade do comando de greve impeça que as famílias dos reeducandos tenham acesso a seus direitos.É inaceitável que o presidente de uma entidade que existe para proteger a população tente instaurar o caos no nosso Estado. Não será permitido que isto aconteça.

Gleidy Braga

Secretária de Defesa e Proteção Social