O deputado federal e presidente regional do Partido Progressista, Lázaro Botelho, pediu na tarde desta terça-feira, 10, afastamento da CPI da Petrobras e ainda do Conselho de Ética da Câmara Federal. O deputado foi o único político do Tocantins apontado na lista da Procuradoria Geral da República com relação à investigação da Petrobras. A cúpula nacional do Partido Progressista a nível nacional reuniu-se em Brasília hoje.
Sobre o parlamentar pesa a acusação por parte do doleiro Alberto Yousseff de que ele fazia parte do grupo de menor expressão dentro do PP, que recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" da legenda no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.
O partido é o que tem o maior número de citados na lista da operação Lava Jato e deve definir por um posicionamento. Botelho argumenta que nunca foi à Petrobrás e que sua vida é um livro aberto.
Surpreso
O deputado Lázaro Botelho informou que ficou surpreso com a citação do seu nome entre os envolvidos nas investigações da chamada operação “Lava Jato”. “O deputado vem a público informar que está absolutamente tranqüilo e que vai buscar maiores informações para se posicionar melhor sobre o assunto”, informou a assessoria do parlamentar.
O parlamentar destaca que se trata de um pedido inicial de apuração e que ele confia na justiça brasileira e tem a certeza de que será provado, que ele não tem nenhum envolvimento com o fato que está sendo apurado.