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Palmas

Foto: Divulgação

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A secretária de Defesa e Proteção Social Gleidy Braga e a superintendente da Mulher e dos Direitos Humanos de Palmas, Márcia Ribeiro, estiveram nesta terça-feira, 24, na sede da Superintendência do Patrimônio da União no Tocantins (SPU-TO), para as últimas tratativas da incorporação do terreno que a prefeitura da Capital doará para a construção da Casa da Mulher Brasileira em Palmas. “A prefeitura faz a doação e a União incorpora e faz a destinação”, explica a superintendente do órgão, Lucilene de Lira Alves, que acrescenta: “Esta é uma das políticas prioritárias do governo federal, pois garante atendimento especializado à mulher vítima de violência – e muitas vezes também a seus filhos -, aliviando o sofrimento e dando perspectivas de uma mudança de vida”.

Para Gleidy Braga, que tem feito gestões junto ao governo federal em busca de políticas públicas eficazes em benefício das mulheres do Tocantins, a incorporação do terreno é uma vitória. “É um passo à frente, e acredito que teremos a Casa construída ainda este ano, sendo uma das primeiras a serem entregues em todo o Brasil”, afirmou gestora.

Casa da Mulher Brasileira

Idealizada e executada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, a Casa da Mulher Brasileira é um dos eixos do Programa  “Mulher, Viver sem Violência” e se constitui num espaço integrado e humanizado de atendimento às mulheres vítimas de violência, oferecendo diversos tipos de serviços e atendimentos especializados que começam pelo acolhimento. Uma equipe multidisciplinar presta atendimento psicossocial continuado e dá suporte aos demais serviços da Casa, ajudando a superar o impacto da violência sofrida e a resgatar a autoestima, a autonomia e a cidadania.

No mesmo espaço a mulher poderá contar com uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam); com os juizados e varas especializados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; Promotoria Especializada do Ministério Público; Núcleo Especializado da Defensoria Pública; educação financeira, qualificação profissional e de inserção no mercado de trabalho; deslocamento de mulheres atendidas na Casa da Mulher Brasileira para os demais serviços da Rede de Atendimento: saúde, rede socioassistencial (CRAS e CREAS), medicina legal e abrigamento, entre outros e também acolhe crianças de 0 a 12 anos de idade, que acompanhem as mulheres, enquanto estas aguardam o atendimento.

Espaço de abrigamento temporário de curta duração (até 24 h) para mulheres em situação de violência, acompanhadas ou não de seus filhos, que corram risco iminente de morte.