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Estado

Foto: Divulgação

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Foram identificados na manhã desta quinta-feira, 11, os autores da morte de Alessandro Rodrigues de Castro, 24 anos, natural de Miranorte, preso por assaltos e corrupção de menores, e Vinícius Dias da Silva, 30 anos natural de Gurupi, preso por furtos, assaltos e tráfico de drogas. A morte deles ocorreu no dia 5 deste mês em um dos pavilhões do Centro de Reeducação Social Luz do Amanhã (CRSLA), em Cariri do Tocantins.

Os autores são Jornan Francisco de Souza, condenado a dez anos e seis meses por roubo e formação de quadrilha; Roberto Carlos Pereira dos Santos, condenado a seis anos e quatro meses por roubo à mão armada; Neirivaldo da Silva Lima (vulgo Piu, 18 e Carimbó), preso temporário desde agosto de 2014, ainda sem condenação quanto a furto; Stênio Kennedy Alves, condenado a seis anos por roubo à mão armada; e Roberto Oliveira da Silva, condenado a três anos por tráfico de drogas. Todos estavam no regime fechado.

As circunstâncias do crime e a autoria vinham sendo investigadas imediatamente após o ocorrido, quando foi instaurado inquérito policial. Durante operação padrão de vistoria e de revista na unidade prisional, que começou às 5 horas da manhã desta quinta-feira, foram encontrados diversos objetos, incluindo 16 aparelhos celulares, onde em um deles havia filmagem das mortes.

Diante disso, chegou-se aos autores do crime.Durante toda a tarde, o responsável pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Gurupi, Carlos Juarez Metzka, esteve ouvindo os depoimentos dos suspeitos pela morte dos dois detentos. A motivação dos crimes resulta de brigas entre facções internas nos presídios e acertos de contas. Após isso, eles foram encaminhados para a Casa de Prisão Provisória de Gurupi, onde permanecem á disposição da Justiça quanto aos novos crimes praticados.

Além dos aparelhos celulares, foram encontradas grandes quantidades de drogas, cerca de 30 garrafas de cachaça artesanal, bem como armas artesanais, como facas, chuchos e ferros. De acordo com o sub-secretário de Defesa e Proteção Social (Sedeps), Hélio Marques, a operação foi um sucesso e mostrou o empenho em se descobrir os autores do crime em apenas uma semana após o ocorrido. “Estávamos investigando o caso e estabelecemos a operação de rotina carcerária para chegarmos aos autores”, pontuou.

Tendo à frente o Sistema de Segurança Prisional e de Inteligência da Sedeps, ao todo a operação envolveu 30 policiais militares do Grupo de Intervenção Ostensiva (Giro), do Comando de Operações Especiais (COE), do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote) e do batalhão local, mais dez servidores da unidade prisional, além de sete agentes penitenciários deslocados de Palmas.