O presidente da Comissão de Constituição e Justiça- CCJ e relator do projeto da data-base, Valdemar Junior (PSD) foi à tribuna nesta quarta-feira, 1º, tratar do assunto. Ele disse que a situação é desconfortável. “ É uma queda de braço que fala mais alto a vontade nossa parlamentar, a vontade de servidores públicos em frente à situação econômica do Estado, entendemos isso mas entendemos também que as pessoas que carregam o piano do setor administrativo do Estado não estão querendo nada mais do que a correção salarial querem que o pagamento seja feito de uma maneira só”, disse.
Ele afirmou que está lutando muito na busca do convencimento junto a setores do governo. “A luta continua ainda não foi colocado um ponto final nesse assunto. Poderíamos ter tido um desfecho diferente do de ontem”, disse lembrando reunião de ontem na Comissão na qual avocou para si a relatoria do projeto.
Os deputados querem votar a data-base ainda esta semana antes do recesso parlamentar que começa na próxima semana. “Queremos é a solução final e positiva. É melhor um mau acordo do que uma boa demanda”, disse.
Direcionado ao presidente do Sindicato dos Servidores Públicos – Sisepe, Cleiton Pinheiro o deputado garantiu que continua dialogando com o governo sobre o assunto. Os servidores do Quadro Geral e da Educação continuam em greve porque querem o pagamento em parcela única.
O deputado José Bonifácio (PR), que foi vaiado ontem pelos servidores que estavam na Casa de Leis, criticou o trabalho da Comissão de Constituição e Justiça que está segurando o projeto. “A Assembleia está levando de barriga os servidores e o próprio Estado. Estou vendo que a Comissão está extrapolando as suas competências no presente caso”, disse. Ele disse que a comissão está fazendo um “barrigômetro”. “ Deputado Valdemar sua comissão não tem que dar parecer de nada!”, disse.
O deputado Valdemar rebateu Bonifácio e disse que a comissão está tentando o diálogo e trabalhando para resolver o impasse.
Maioridade penal
O deputado José Roberto Forzani (PT) repercutiu a decisão da Câmara Federal com relação “É um grande desastre social. Diminuir maioridade é fortalecer o crime organizado é jogar nos presídios jovens que cometeram delito e precisam ter uma política para evitar esses delitos e dar oportunidade para recuperar os que cometeram”, disse. Segundo ele diminuir é o caminho de volta ás cavernas.