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Foto: Divulgação

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Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada na quarta-feira, 30, revela que o Tocantins está entre os estados do País com menos Unidades de Assistência Social Privadas Sem Fins Lucrativos (PEAS). Segundo estudo, no Estado há 69 unidades.

A pesquisa de Entidades de Assistência Social Privadas sem Fins Lucrativos no Brasil (PEAS) 2014-2015- Unidades de prestação de serviços socioassistenciais do IBGE identificou 13.659 unidades prestadoras de serviços de assistência social em atividade no País. A pesquisa trata-se de um amplo conjunto de orfanatos, asilos, centros de reabilitação, casas de passagem e de acolhida, clubes de mães, grupos de apoio e outras iniciativas sociais.

De acordo com dados, os estados com menos unidades de assistência social são Rondônia, Tocantins e Alagoas, sendo 0,5% em cada um, respectivamente 72, 69 e 63 unidades em cada. Amazonas com 0,3% correspondendo a 35 unidades, Acre e Amapá com 0,1%, sendo 12 unidades em cada e Roraima com 3 unidades, o que corresponde a menos de 0,1%.

Dos Estados com mais entidades de assistência social estão: São Paulo (3.917 unidades, ou 28,7% do total), Minas Gerais (2.341 unidades, 17,1%) e Paraná (1.474 entidades, 10,8%).

Segundo o IBGE, mais da metade das 13.659 unidades atuam no Sudeste e 28,7% delas, no estado de São Paulo. Sete em cada dez unidades (70,0%) têm pessoal ocupado com nível superior e 53,6% das unidades prestam mais de um tipo de serviço socioassistencial, sendo que o mais frequente, desenvolvido por 75,4% delas, era o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. 

Segundo estudo, em 68,1% das unidades investigadas o quadro de pessoal é composto por funcionários contratados, isto é, com carteira de trabalho assinada, enquanto em 29,8% das unidades há prestadores de serviço, que são os trabalhadores subcontratados em tempo parcial, temporários, trabalhadores por conta própria ou sem carteira assinada, e 25,4% possuem pessoal cedido pela administração pública. 

Apenas 22,4% das unidades investigadas têm estagiários. Já o trabalho de voluntários está presente em cerca de 77,1% das unidades (ou 10.537) e em 80,4% destas, eles colaboram, em média, por até 10 horas semanais. Uma mesma unidade de prestação de serviço socioassistencial pode funcionar com mais de um tipo de pessoal ocupado, além de estagiários e voluntários. (Da redação com informações Estadão e IBGE)