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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O vereador professor Júnior Geo (PROS) usou a tribuna durante sessão ordinária nesta terça-feira, 6, na Câmara de Palmas para reforçar que a greve na educação municipal é resultado da falta de diálogo do executivo. “A atual gestão se recusa em reconhecer que a educação precisa de reparos. Os professores e eu não somos favoráveis à greve, somos favoráveis a soluções”, disse o parlamentar sobre a paralisação que começa nesta quarta-feira, 7, e segue por tempo indeterminado.

A decisão dos educadores foi tomada na última quarta-feira, 30/09, em assembleia geral, após considerarem a resposta da gestão municipal às reivindicações inconsistente. Segundo relatos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet), na ocasião, a réplica apresentada pela gestão municipal não ofereceu soluções que atendessem às necessidades de alunos e educadores.

Para o vereador Hiram Gomes (PSDB), a greve só causa prejuízos à população. “Estamos no final do ano letivo, as famílias serão prejudicadas. Estão no direito de reivindicarem, mas peço que os professores reflitam sobre o prejuízo”, afirmou.

Geo, durante a sessão, também reforçou que mais do que ninguém os professores se preocupam com os alunos e suas respectivas famílias. “É pela preocupação com os 37.000 estudantes que os professores estão lutando. A categoria abriu 15 dias para a gestão responder seus questionamentos e foi em razão da falta de soluções plausíveis que os educadores estão parando”, enfatizou.

Em meio ao debate sobre o assunto, o vereador Milton Neris (PR) questionou os motivos da paralisação. “Não posso concordar com essa greve. Não consigo entender os motivos. O que esta greve que apenas 20% dos professores decidiu vai trazer para nós?”, criticou.

Júnior Geo rebateu, afirmando que as informações apresentadas por Neris estão equivocadas: “Saliento que não havia somente 20% dos professores na assembleia. 1800 professores compareceram na ocasião, o que representa quase 50% da categoria. Convido o senhor a visitar escolas e participar de assembleias para conhecer os motivos que levam a esta greve”, afirmou.