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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A Rede, o mais novo partido criado no Brasil e no Tocantins, começa se articular no Estado  para as próximas eleições e está na mira de vários pretensos candidatos para as eleições de 2016. Em entrevista ao Conexão Tocantins nesta terça-feira, 13, o representante Membro da Comissão Nacional da Rede Sustentabilidade, Rafael Boff afirmou que as decisões na legenda não serão tomadas de maneira arbitrária.  “A Rede nasceu há alguns anos, logo após a disputa da eleição presidencial em 2010, depois de uma reflexão do que queríamos e onde atuaríamos na política nacional. Pois notávamos que não éramos representado por nenhum dos discursos e alinhamentos políticos do partidos até então existentes. Desde fevereiro de 2013, nos organizamos aqui no Estado. Não se trata de formar partido com diretórios verticais em que cada cidade o presidente da sigla toma as decisões sozinho e de forma arbitrária. É um baque para a velha política, pois aqui na Rede todas as decisões são decididas em consenso progressivo. Iniciando, por exemplo, com o fato não tem presidente, são duas pessoas, preferencialmente, de sexo e gerações diferente”, explicou.

As próximas ações do partido já estão definidas no Estado. “As primeiras ações é a legalização de tudo que já consolidamos nestes anos. Temos programa, temos propostas e temos uma visão muito clara da forma que encaramos e acreditamos que o nosso país pode ser dirigida e destinada. O caminho da Rede é o de divulgação dessas nossas diretrizes, convidando as pessoas a se envolverem ativamente na política. Estamos montando os elos municipais, os eixos temáticos e estamos organizando a melhor data da nossa primeira Convenção Estadual pós deferimento do registro para o final deste mês, em Palmas”, disse,

Questionado sobre qual a meta do partido com relação ao pleito do ano que vem, Boff disse que o objetivo não é a quantidade. “A Rede não tem foco em quantidade. Nascemos para propor algo novo para o país, para os estados e para as cidades. Lançamento de programas a partir de ideias e quadros concisos. O nosso objetivo é a quantidade. Adianto que temos interessados, filiados e envolvidos na grande maioria dos municípios, todos com pretensos candidatos a vereador e prefeito já no ano que vem”, afirmou.

Conforme o coordenador, a Rede não é um partido de janela, nem um local para políticos chamarem de seu. “O relacionamento tem sido amistoso, nem todos conseguem entender que o partido não é igual aos outros. Não se muda o grupo que o dirige apenas com uma conversa diretamente a Brasília com a nacional. Claro que, naturalmente, nem todo detentor de mandato consegue absorver isso com naturalidade, mas nem por isso vamos mudar nossas convicções”, explicou.

O partido promete fazer a diferença no cenário político do Tocantins, segundo os organizadores. “A meta é lançar uma ideia, fortalece-la e mostrar a todos e todas que não é só da mesmice que se vive a política. Dos discursos prontos, das propostas irrealizáveis, das difamações e da polarização de grupos que transformar o pleito eleitoral numa final de campeonato em que os únicos perdedores são os cidadãos de bem, alijados de seus benefícios constitucionais devido a uma política podre e que já deu o que tinha de dar. A Rede vem para fazer diferente, ser a diferença. Com sustentabilidade em todos os aspectos, inclusive, na política. Em todos os cantos do nosso Tocantins”, disse Boff.