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Presidente do Sinpol diz que multa não se justifica porque impasse já terminou

Presidente do Sinpol diz que multa não se justifica porque impasse já terminou Foto: Divulgação

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A desembargadora Maysa Vendramini Rosal designou para a próxima segunda-feira, 9, às 15 horas, no Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins Audiência de Conciliação entre o Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins e o Governo do Estado do Tocantins referente ao processo que trata da greve da Polícia Civil do Tocantins realizada este ano.

Segundo o presidente do Sinpol, Moisemar Marinho informou ao Conexão Tocantins nesta sexta-feira, 6, uma das propostas apresentadas pelo Sindicato é que não seja cobrada a multa para a entidade em razão da greve.

A multa é de R$ 1 milhão para o presidente e R$ 2 milhões para o Sindicato, porém, no processo consta que o Estado não pediu a execução do valor. “O objetivo nessa decisão é o encerramento da greve e isso já houve, seria desproporcional uma multa dessa”, afirmou o presidente.

Meses após a greve o presidente avaliou que a categoria está cumprindo todas as atividades normalmente. “Estamos trabalhando normalmente fazendo as investigações e nas delegacias, mesmo com o numero de efetivo reduzido”, disse.

Iniciada em 25 de fevereiro, a greve da Polícia Civil foi um movimento para reivindicar o cumprimento da lei n.º 2.851/2014, que teve seus efeitos suspensos por decreto do governador Marcelo Miranda. A lei, considerada conquista histórica pela categoria, faz o alinhamento da carreira de cerca de 1,3 mil policiais civis, deixando, segundo o Sinpol, apenas um nível na corporação. O movimento grevista chegou ao fim no dia seis de abril após muitos problemas no sistema prisional e também nas delegacias por causa da paralisação.