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Estado

As audiências para ouvir testemunhas no processo da Operação Maet, que estavam marcadas para esta semana foram adiadas para fevereiro do próximo ano. A ação penal, que está no Superior Tribunal de Justiça (STJ), tem como réus desembargadores e servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins e advogados, que são acusados de venda de sentenças.

O despacho do juiz federal Marcio Flavio Mafra diz o seguinte: “Diante da certidão de fl. 20.098, determino o adiamento das audiências marcadas para o próximo dia 10 e 11 de novembro, na Seção Judiciária de Tocantins, com sede em Palmas, e na Subseção Judiciária de Araguaína, incluindo aquelas por por carta de ordem e por vídeo-conferência aos juízos respectivos, até que se complete a citação de todos os réus, devendo estes serem comunicados da forma mais célere possível”.

No dia 1º de fevereiro de 2016  serão ouvidos Alaor Jual, Egon Just, Jocélio Nobre da Silva, Rudolf Schailt e Viviane Raquel da Silva  já no dia 3 de fevereiro, serão ouvidos Paulo Roberto da Silva, Adwardys Barros Vinhal em Colinas do Tocantins, Paulo Roberto de Oliveira e Silva e Océlio Nobre da Silva e ainda Riths Moreira Aguiar.

Os advogados dos réus devem designar em cinco dias os endereços atualizados de seus constituintes para fins de citação, para fins de apresentação de defesa prévia.

Operação Maet

Os desembargadores, hoje aposentados e afastados, Willamara Leila, Carlos Sousa, Liberato Póvoa e Amado Cilton Rosa passaram a ser réus na Ação Penal nº 690, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Outros 12 acusados da Operação Maet: Antônio dos Reis Calçado Junior, Dagoberto Pinheiro Andrades Filho, Francisco Deliane e Silva, Germiro Moretti, Hércules Ribeiro Martins, João Batista Marques Barcelos, João Batista Moura Macedo, Joaquim Gonzaga Neto, José Carlos Ferreira, Liamar de Fátima Guimarães Rosa, Manoel Pedro de Andrade e Rogério Leopoldo da Rocha responderão por crimes de corrupção ativa e passiva .

Com o recebimento da denúncia do Ministério Público Federal, o Superior Tribunal de Justiça deu prosseguimento ao processo com ação penal contra os nomes envolvidos. A Operação Maet foi deflagrada em 16 de dezembro de 2010 pela Polícia Federal e culminou no afastamento dos desembargadores. A apuração investiga a suposta venda de sentenças e decisões no Tribunal de Justiça.