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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O deputado estadual José Roberto Forzani (PT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa na sessão desta terça-feira, 19, para lançar críticas quanto a votação da admissibilidade do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados. Forzani aproveitou para julgar os votos de parlamentares do Tocantins a favor do impeachment. "E aqui, nós militantes sociais e nós do Partido dos Trabalhadores nos sentimos traídos pelo voto do (Carlos) Gaguim, da Dulce Miranda e da Josi Nunes que foram eleitos porque nós proporcionamos da nossa chapa e não temos nenhuma dúvida que se não fosse com o apoio do Partido dos Trabalhadores o governador Marcelo Miranda não estava eleito"

José Roberto informou que o PT/TO se reunirá no dia 1° de maio para discutir como ficará a relação com o Governo do Estado. De acordo com o deputado, a confiança dada pelo PT foi traída. “Traiu o apoio e a confiança que foi dada com o Partido dos Trabalhadores na eleição e isso nós não podemos aceitar!”, frisou.

Uma das críticas foi lançada diretamente a deputada Josi Nunes que manifestou ser preciso moralizar o País. “Josi Nunes falando que precisa acabar com a corrupção do lado do Temer (vice-presidente Michel Temer) e do Eduardo Cunha (presidente da Câmara dos Deputados). Pode ter um negócio desses? Essa fala da deputada Josi só não foi pior que a fala da deputada do PSDB lá de Minas Gerais que falou 'pela família, pela corrupção' e no outro dia a família dela foi presa por corrupção. Ninguém é besta, nós sabemos o que está em jogo e nós vamos continuar lutando”, afirmou.

O deputado aproveitou para reconhecer os votos de Irajá Abreu (PSD) e Vicentinho Júnior (PR), contrários ao impeachment. "Quero reconhecer de público o deputado Irajá e Vicentinho que se mantiveram com a palavra que tinham com o governo. Quero reconhecer o voto que eles deram", avaliou. 

Votações em geral

O petista José Roberto reafirmou a inocência da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, nas votações na Câmara dos Deputados, falou-se em tudo, menos do processo em si. “tentam tirar a presidente Dilma que não responde a nenhum processo, que não cometeu nenhuma irregularidade, num processo político e como já aconteceu em outras vezes”, disse.

Forzani deixou claro que a luta continua. "A presidente Dilma com o nosso partido, dentro do Senado, dentro da Justiça, dentro do STF, do Supremo e nós aqui, na militância, no nosso dia a dia”, frisou e completou: “Então nós não desistimos, vamos continuar a nossa luta e sabemos muito o que está em jogo. As conquistas e os direitos sociais é o que estão em jogo”, disse. 

Olyntho Neto 

O deputado Olyntho Neto (PSDB) também manifestou-se. Segundo ele "a presidente, independente da cor partidária, ela não tem mais condições de governar. Ela não tem condições políticas, econômicas, nem sustentação para tomar qualquer medida que seja para tirar o nosso País da grande crise que está", afirmou.