A diretoria Sindicato dos Policias Civis do Estado do Tocantins (Sinpol-TO) manifestou repúdio, através de nota, informando que a Federação Estadual das Associações da Polícia Civil do Estado do Tocantins (Feapol), recebida pelo governador Marcelo Miranda nessa última terça-feira, 17 de maio, não tem legitimidade. "O Sindicato ressalta que a Feapol não existe no mundo jurídico e nem ao menos concluiu a sua constituição, desta forma, não tem legitimidade para representar nem mesmo as associações, muito menos o Policial Civil do Estado do Tocantins", critica o Sinpol.
Para o Sinpol, a Feapol não respeita a representatividade de 26 anos do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins. "A Feapol fica a nossa indignação por não respeitar a representatividade de 26 anos do Sinpol-TO, ao de forma arbitrária e unilateral, tentar tratar com o Governo do Estado e Poder Judiciário, assuntos de legitimidade apenas do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins", sustenta o Sinpol.
Para o Sinpol, o secretário de Segurança Pública, Cesar Simoni, foi induzido ao erro "ao levar ao encontro do governador Marcelo Miranda, tal entidade sem nenhuma representatividade junto à categoria. Um equívoco irreparável ao apresentar ao governador pessoas como verdadeiros representantes da categoria". O Sinpol sustenta que a competência de discutir os direitos e deveres da categoria é do Sindicato (Sinpol/TO).
Confira nota de repúdio na íntegra
A diretoria Sindicato dos Policias Civis do Estado do Tocantins (Sinpol-TO) vem, por meio desta, expressar sua repulsa pela matéria, publicada no site da Secretaria Estadual da Comunicação, de que o governador Marcelo Miranda, recebeu nesta terça-feira, 17, representantes da Federação Estadual das Associações da Polícia Civil (Feapol), com a intenção de abrir canal de diálogo com as associações que compõem a entidade.
O Sindicato ressalta que a Feapol não existe no mundo jurídico e nem ao menos concluiu a sua constituição, desta forma, não tem legitimidade para representar nem mesmo as associações, muito menos o Policial Civil do Estado do Tocantins. A única entidade legítima com esta representação é o Sinpol-TO, fundado em 14 de abril de 1990, com registro sindical e devidamente cadastrado junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.
À Feapol fica a nossa indignação por não respeitar a representatividade de 26 anos do Sinpol-TO, ao de forma arbitrária e unilateral, tentar tratar com o Governo do Estado e Poder Judiciário, assuntos de legitimidade apenas do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins.
Desta forma, o secretário de Segurança Pública foi induzido ao erro ao levar ao encontro do governador Marcelo Miranda, tal entidade sem nenhuma representatividade junto à categoria. Um equívoco irreparável ao apresentar ao governador pessoas como verdadeiros representantes da categoria.
Reforçamos que a competência de discutir os direitos e deveres da categoria é do Sinpol-TO, cuja diretoria foi eleita pela maioria, e vem atuando, cobrando e tentando abrir o diálogo com o governo do estado desde o início da sua gestão. Inclusive, nesta terça-feira, o governador Marcelo Miranda, foi oficializado pelo Sindicato, durante evento de entrega de veículos, no Palácio Araguaia.
Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol/TO)