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Polí­tica

Foto: Divulgação Segundo Ataídes, o que está acontecendo nos presídios, são desastres anunciados há muito tempo Segundo Ataídes, o que está acontecendo nos presídios, são desastres anunciados há muito tempo

O senador Ataídes Oliveira (PSDB/TO), por meio de sua conta pessoal do Twitter, comentou sobre as rebeliões em penitenciárias do Brasil. De acordo com Ataídes, os desastres são anunciados há muito tempo. "O que está acontecendo nos presídios, são desastres anunciados há muito tempo. Lamentavelmente!". 

Segundo o senador, "a velha política" nunca investiu em presídios de qualidade. "A velha política nunca investiu em Educação - Saneamento básico e Presídios de qualidade, sabem porque? não da Voto. Mentalidade falida", comentou.

O senador ainda defendeu a quebra de sigilo bancário da empresa Umanizzare, responsável pela administração das unidades prisionais Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP) e Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota (UTPBG) em Araguaína. "Tem que quebrar o sigilo bancário da Umanizzare para saber qual era o percentual do retorno para o Governo. Assim descobriremos os culpados", apontou. 

Kátia Abreu 

A senadora Kátia Abreu (PMDB/TO) também usou sua conta pessoal do Twitter, para comentar sobre as mortes dos presidiários, em rebelião, em Manaus, capital do Amazonas. Kátia Abreu solidarizou-se, mas posicionou ser contrária a possível indenização às famílias dos mais de 60 detentos mortos. 

Para Kátia Abreu, a incompetência, descaso e erro do Estado não justifica outro erro.

Inquérito 

O Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep), instaurou nesta terça-feira, 10, um inquérito civil com o objetivo de apurar possíveis irregularidades na contratação da empresa Umanizzare Gestão Prisional e Serviços Ltda, responsável pela administração das unidades prisionais Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP) e Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota (UTPBG) em Araguaína.

A instauração do inquérito foi motivada pelo fato de que as atividades realizadas pela Umanizzare são, em parte, típicas do exercício do poder de polícia e privativas dos agentes penitenciários. Portanto, não podem ser delegadas a particulares.