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Saúde

Foto: Divulgação

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Com o intuito de melhorar a cobertura vacinal do HPV (human papilomavirus) no Estado e firmar novas parcerias, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde reuniram-se nesta quinta-feira, 8, com profissionais das 13 Diretorias Regionais de Educação (DRE) do Estado. A reunião acontece no Anexo I da Saúde, em Palmas, e conta também com a presença de representantes da Gerência de DST/Aids no Tocantins.

“Nada melhor que começar essa parceria com os profissionais da Educação, pois eles trabalham diretamente com os jovens que precisam ser imunizados. A baixa procura por parte do público alvo é a situação mais preocupante, visto que a vacina contra o HPV é a medida mais importante para a prevenção e controle da doença e apresenta eficácia de 95%, além de ser reconhecidamente eficaz e segura”, enfatizou a gerente de Imunização da Secretaria de Saúde, Rosângela Bezerra.

A gerente lembra que a vacina contra o HPV não é uma campanha, mas rotina e faz parte do calendário de vacinação, atuando no reforço das ações de prevenção do câncer do colo do útero. “Inicialmente, a vacina era indicada só para meninas, mas agora também está disponível para o público masculino com o objetivo de prevenir os cânceres de pênis, lesões ano-genitais pré-cancerosas e as verrugas genitais. A vacinação, em conjunto com ações para o rastreamento do câncer do colo de útero, possibilita prevenir a doença”, lembra.

A assessora técnica da Área de Atenção Básica da Saúde, Andrea Araújo, explicou que “é necessário que a Educação tenha conhecimento da importância da imunização, não apenas do ato, mas de saber que a vacina protege individualmente e coletivamente”, destacou.

Para a educadora Vânia Ramos, da DRE de Araguatins, município localizado no extremo Norte do Estado, a discussão deve melhorar a qualidade da saúde do município. “Foi um encontro produtivo e vamos ajudar nestas ações”, completou.

Vacina

A vacina para rotina contra o HPV está disponível nas 287 salas de vacina do Tocantins e é indicada para meninos de 12 a 13 anos, 11 meses e 29 dias de idade e meninas de 9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias, com o esquema de duas doses para ambos os sexos com intervalo de seis meses após a primeira dose. 

Já para homens e mulheres vivendo com HIV/Aids de 9 e 26 anos de idade  e pessoas submetidas a transplantes de órgãos sólidos, transplantes de medula óssea ou pacientes oncológicos, o esquema vacinal consiste na administração de três doses.  Baixa procura Segundo dados parciais da Secretaria de Saúde, em 2016 aproximadamente 16% de meninas foram vacinas e em 2017 foram vacinadas aproximadamente 5%. Já com relação aos meninos, em 2017 uma média de 17% foi vacinada até agora.