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Polí­tica

Foto: Divulgação A solicitação feita pelo vereador apesar de ter seguido todos os trâmites necessários, não foi instaurada A solicitação feita pelo vereador apesar de ter seguido todos os trâmites necessários, não foi instaurada

O vereador professor Júnior Geo (PROS) utilizou a tribuna nesta terça-feira, 13, para falar novamente sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as aplicações do Instituto de Previdência Social do Município (PreviPalmas). A solicitação feita por Júnior Geo está prestes a fazer aniversário na Casa de Leis, e apesar de ter seguido todos os trâmites necessários, não foi instaurada pelo presidente, a quem cabe essa responsabilidade.

A solicitação é feita por meio de um documento com exigência de no mínimo sete assinaturas dos vereadores. Depois de colhidas, o procedimento é entregar ao presidente, que solicita as lideranças de cada um dos dois blocos a indicação dos membros para instauração da CPI.

“O presidente da Câmara segurou a solicitação da CPI por aproximadamente um ano. Em muitos momentos, nós, infelizmente, temos um poder legislativo que não é independente do poder executivo. A partir do momento que o prefeito fala, instaure-se a CPI, esta Casa dá andamento. É o que acontece com a presidência desta Casa, subordinação. De que adianta ter uma Casa de Leis que é feita para legislar, para fiscalizar e ela não faz o seu papel? Se não está aqui para desenvolver o seu trabalho, então peça para sair da cadeira”, afirmou Geo.

O parlamentar lembrou a importância em investigar os recursos dos servidores para que o município não repita erros cometidos por outras instâncias. “São muitas suspeitas de irregularidades de recursos que pertencem ao futuro dos servidores e não devem ser utilizados de qualquer maneira. Precisamos acompanhar e entender. No caso de problemas, punição. Mas se não havia problemas, por que tanta demora em aceitar uma investigação?”, destacou.