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Polí­cia

Wenceslau Leobas foi alvejado com disparo de arma de fogo e faleceu dias após

Wenceslau Leobas foi alvejado com disparo de arma de fogo e faleceu dias após Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Wenceslau Leobas foi alvejado com disparo de arma de fogo e faleceu dias após Wenceslau Leobas foi alvejado com disparo de arma de fogo e faleceu dias após

Acontece na próxima segunda-feira, 19, no município de Porto Nacional, o julgamento de Alan Sales Borges, acusado do assassinato do empresário do ramo de combustíveis Wenceslau Gomes Leobas de França Antunes.

O Ministério Público Estadual (MPE) pede a condenação de Alan por homicídio com as qualificadoras de dificultar a defesa da vítima, uma vez que o empresário, de 77 anos, foi surpreendido ao sair de sua residência, encontrando-se desarmado e desprevenido, somado ao fato de o crime ter sido executado mediante pagamento ou promessa de recompensa.

De acordo com a denúncia do MPE, no dia 28 de janeiro de 2016, Alan Sales Borges e José Marcos de Lima conduziam um gol prata e estacionaram próximo à Câmara de Vereadores de Porto Nacional. Alan dirigiu-se até a residência da vítima, nas mediações, e aproveitando-se da ocasião em que Wenceslau saía de casa, por volta das 6h15, disparou contra ele, atingindo-a na região do pescoço.

Em seguida, o acusado jogou a arma no chão e correu ao encontro de José Marcos, que lhe aguardava dentro do veículo. Os dois fugiram da cidade, no sentido Palmas, sendo abordados e presos em flagrante pela Polícia Militar, na rodovia TO-050.

A vítima foi imediatamente socorrida e encaminhada para um Hospital em Palmas, onde faleceu dias depois.

O Comparsa de Alan, José Marcos, foi encontrado morto dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) no dia 3 de março de 2017.

Repercussão

O caso teve grande repercussão, já que o crime teria sido motivado por interesses financeiros, pois Wenceslau Gomes estava instalando um posto de combustíveis em Palmas, onde praticaria preços inferiores aos de seus concorrentes.

Em junho de 2016, o MPE denunciou o empresário Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, conhecido como Duda Pereira, como sendo o suposto mandante do crime. O processo contra o ex-presidente do Sindiposto tramita separadamente ao dos supostos executores.