Foi publicado na noite dessa segunda-feira, 26, o acórdão com a cassação do governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice-governadora, Cláudia Lelis (PV). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determina no documento a realização da eleição suplementar direta para a escolha do próximo governador que ficará à frente do Executivo até o final do ano.
Marcelo foi cassado na última quinta-feira, 22, por 5 votos a 2 pelo plenário do TSE. Ele foi acusado por caixa 2 de campanha no episódio envolvendo a apreensão de um avião com dinheiro em Piracanjuba/GO na campanha de 2014. Na época cerca de R$ 500 mil e material gráfico de campanha foram encontrados no avião. O dinheiro seria destinado à sua campanha.
Com a cassação quem assume o governo interinamente é o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse (PHS). A eleição direta para a escolha no novo gestor deve ocorrer em até 40 dias.
Inelegibilidade
Com a cassação, tanto Marcelo, quanto a vice Claudia Lelis, ficarão inelegíveis por um período de 8 anos. O governador ainda pode recorrer da decisão.
Nesta última segunda-feira o ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), Liberato Póvoa, falou sobre a possibilidade de recurso e lembrou caso parecido na cassação do ex-governador do Amazonas, José Melo (PROS) e seu vice.