Foi confirmada a primeira morte provocada pelo vírus Influenza B no Tocantins. A vítima, uma mulher de 44 anos, morreu no início do mês de abril no município de Lagoa do Tocantins. O caso foi confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) após a realização de exames no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen.)
A Sesau confirmou ainda outros três casos de Influenza no Tocantins, dois deles em crianças. A secretaria, entretanto, afirma que não há motivo para preocupação, pois os casos confirmados não indicam ameaça de surto.
Em comparação ao ano passado não houve alteração significativa no número de casos. Em 2017 foram notificados 31 casos de influenza, sendo: 23 casos de H3N2 e 08 por Influenza B. Já em 2018, entre 1º janeiro 30 de abril foram confirmados laboratorialmente 1 caso de Influenza A (H1N1,) 1 caso de Influenza A não subtipada que está em investigação e 2 de Influenza B.
Diagnóstico
No Tocantins os casos só são confirmados após análise no Lacen, que é o laboratório oficial do Ministério da Saúde no estado do Tocantins. O Lacen segue as recomendações da Coordenação Geral de Laboratórios (CGLAB) do Ministério da Saúde, que estabelece as seguintes metodologias: Imunofluorescência/IFI e RT-PCR em Tempo Real, para diagnosticar Influenza.
Portanto, os testes rápidos não deverão ser utilizados para confirmação do diagnóstico de influenza. A recomendação é coletar a amostra em tempo hábil e oportuno para um diagnóstico fidedigno seguindo recomendações do MS.
Vacinação
A Campanha de vacinação segue até o dia 1º de junho. A Sesau destaca ainda, que a melhor forma de prevenir a doença é por meio da vacinação disponíveis em todas as salas de vacinação do Estado e que tem como grupos prioritários, definidos pelo Ministério da Saúde, crianças de 6 meses à menores de 5 anos de idade; indígenas a partir de 6 meses de idade; gestantes de qualquer idade gestacional; puérperas, até 45º dia após o parto; trabalhadores da Saúde; população de 60 anos e mais; população Privada de Liberdade e Funcionários do Sistema Prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; usuários portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais e professores da rede pública e privada.
Sesau Esclarece
A Secretaria Estadual da Saúde esclarece que não existe nenhum novo tipo de vírus influenza circulando no Estado e nem no Brasil. Os vírus da influenza que circulam atualmente no Brasil são H1N1, H3N2 e Influenza B. No Tocantins, de janeiro a abril de 2018 foi confirmada a circulação de A (H1N1) e Influenza B, todos registrados em anos anteriores.
Neste ano, até esta sexta-feira, 04/05 foram confirmados laboratorialmente 1 caso de Influenza A (H1N1), 1 caso de Influenza A não subtipada (em investigação) e 2 de Influenza B, sendo que 1 desses casos evoluiu a óbito. Em 2017 foram notificados 31 casos de influenza, sendo: 23 casos de H3N2 e 8 por Influenza B.
A vacina contra os vírus da Influenza distribuída pelo Governo Federal aos Estados e municípios contempla os vírus em maior circulação no país e no Estado. A vacina é considerada trivalente, dá proteção a estes três tipos de agentes: H1N1, H3N2 e Influenza B.
A vacina não é utilizada como bloqueio vacinal de contatos de casos de Influenza, sendo voltada apenas para o púbico alvo que são definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Programa Nacional de Imunizações/MS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. Por isso, são priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
A Campanha de vacinação segue até o dia 1º de junho. Os grupos prioritários, definidos pelo Ministério da Saúde, são: crianças de 6 meses à menores de 5 anos de idade; indígenas a partir de 6 meses de idade; gestantes de qualquer idade gestacional; puérperas, até 45º dia após o parto; trabalhadores da Saúde; população de 60 anos e mais; população Privada de Liberdade e Funcionários do Sistema Prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; usuários portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais e professores da rede pública e privada.