Por meio de nota à imprensa a Federação das Associações Comerciais e Industriais do Tocantins (Faciet), de entidade representativa dos empresários do Estado do Tocantins manifestou-se nesta quarta-feira, 30, pelo fim da paralisação dos caminhoneiros que vem obstruindo as rodovias desde o dia 21 de março em todo o País.
Para a federação, os prejuízos para a iniciativa privada e para as famílias tocantinenses são “colossais e repudiamos, portanto, a manutenção da mobilização dos caminhoneiros ou a mudança de seu foco por razões políticas”, afirma em nota.
Confira abaixo a nota da Faciet na íntegra.
Manifesto pelo fim da paralisação dos caminhoneiros
A Federação das Associações Comerciais e Industriais do Tocantins (Faciet), na condição de entidade representativa dos empresários do Estado do Tocantins, foi condescendente com o movimento que paralisou o País na defesa de seus interesses. Muitas são as críticas à demora e a forma como foram conduzidas as negociações pelo Governo Federal. No entanto, as reivindicações, legitimamente feitas, atendidas até o momento, são suficientes para que sejam retomadas as atividades econômicas, bem como o abastecimento e circulação de bens e mercadorias.
Entendemos que os prejuízos para a iniciativa privada e para as famílias tocantinenses são colossais e repudiamos, portanto, a manutenção da mobilização dos caminhoneiros ou a mudança de seu foco por razões políticas. Nesse sentido, a infiltração de qualquer tumultuador ou agitador politicamente motivado deve ser denunciada e repudiada.
Em nome dos empresários tocantinenses, reiteramos nosso pedido feito ao Governo do Tocantins, na figura do Governador Mauro Carlesse, que já começou a ser atendido nesta terça-feira, 29, de que todas as formas de resistência à volta da normalidade do exercício das demandas empresariais sejam rechaçadas em defesa dos negócios, dos bens e dos patrimônios já prejudicados.
Quanto às soluções do Governo Federal para o impasse, especialmente as que objetivam repassar à sociedade os ônus do que foi acordado com o movimento, nos manifestamos contrários, uma vez que a sociedade não deve ser punida com o pagamento de mais tributos abusivos por conta de uma administração ineficiente da Petrobrás e dos recursos do país.
Conclamamos, então, todos de volta ao trabalho, devendo o governo tocantinense garantir, pelos meios legais, que qualquer obstáculo que impeça o povo, incluindo os caminhoneiros, de voltar a produzir e buscar o seu sustento seja veementemente afastado. Pelo bem do País como um todo, faz-se necessária a volta à normalidade.
Fabiano do Vale
Presidente da Faciet