Até o momento apenas os candidatos da coligação A Verdadeira Mudança, Carlos Amastha (PSB), e da coligação Governo de Atitude, Mauro Carlesse (PHS), prestaram contas de campanha à Justiça Eleitoral. De acordo com as informações divulgadas no sistema Divulgacandcontas, a somatória do que foi arrecadado pelos dois candidatos até o momento passa de R$ 3,899 milhões.
O que mais arrecadou até o momento foi Carlos Amastha. O total de recursos recebidos na campanha do pessebista até agora foi de R$ 2.899.822,00. Todo esse valor é resultado de recursos próprios, ou seja, foram investidos pelos próprios candidatos a governador e vice.
Carlos Amastha investiu na própria campanha até o momento R$ 1.449.822,00 e o candidato a vice-governador, Oswaldo Stival, investiu do próprio bolso R$ 1.450.000,00.
Os candidatos não receberam - de acordo com o que foi informado - doações de partidos, pessoas físicas ou outros candidatos.
Já Mauro Carlesse arrecadou até o momento R$ 1 milhão - 100% do valor foi doação da direção nacional do partido do candidato à reeleição, o PHS. O candidato recebeu a doação através de duas transferências eletrônicas realizadas nos dias 21 e 22 de agosto no valor de R$ 500 mil cada.
O limite de gastos estipulado para todos os candidatos pela Justiça Eleitoral é de R$ 4,9 milhões.
Despesas
Apesar de ter arrecadado menos, Mauro Carlesse foi o que mais gastou até agora com a campanha. O total de despesas contratadas pelo candidato, na verdade, é mais que o dobro do valor que foi arrecadado até o momento, chegando a R$ 2,463 milhões.
As despesas contratadas são compromissos feitos durante a campanha, mas que não foram necessariamente pagos de imediato, podendo ser quitados posteriormente.
O maior gasto de Carlesse foi com serviços prestados por terceiros, como contadores, advogados e outros profissionais, que somam R$ 956,250 mil, representando 38,82% dos gastos. No entanto, o fornecedor que individualmente recebeu mais dinheiro foi uma empresa de produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, que recebeu no dia 16 de agosto R$ 750 mil.
Amastha gastou menos até agora. As despesas não ultrapassam R$ 300 mil (R$ 297.894,00 no total). O detalhamento das despesas demonstram a principal preocupação do candidato: propaganda.
O maior gasto até agora foi com produção de conteúdo audiovisual - propaganda eleitoral para rádio e TV. O valor investido foi de R$ 200 mil, representando mais da metade dos gastos totais (67,14% das despesas). Todo esse valor foi pago a apenas uma empresa produtora de conteúdo que é, disparada, a maior fornecedora da campanha até agora.
Prestação de contas
As informações divulgadas até o momento são consideradas prestação parcial de contas. Desde o momento em que registram candidatura todos os candidatos - incluindo vices e suplentes são obrigados pela Lei das Eleições (Lei nº 954/1997) a prestar contas à Justiça Eleitoral.
Até o momento os candidatos Bernadete Aparecida (PSOL), César Simoni (PSL) e Márlon Reis (REDE) não informaram dados de prestação de contas eleitorais ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).