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Polí­tica

Vereadores ouvem depoimento de Antônio Chrysippo Aguiar, ex-conselheiro do Previpalmas, no dia 13 de novembro

Vereadores ouvem depoimento de Antônio Chrysippo Aguiar, ex-conselheiro do Previpalmas, no dia 13 de novembro Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Vereadores ouvem depoimento de Antônio Chrysippo Aguiar, ex-conselheiro do Previpalmas, no dia 13 de novembro Vereadores ouvem depoimento de Antônio Chrysippo Aguiar, ex-conselheiro do Previpalmas, no dia 13 de novembro

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Vereadores de Palmas instaurada para investigar supostas aplicações irregulares no Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Palmas (Previpalmas) não terá reunião nesta terça-feira, 20. Como informado anteriormente, as reuniões ordinária da CPI acontecerão a partir desta semana às quartas e quintas-feiras.

De acordo com a assessoria de comunicação do presidente da comissão, vereador Júnior Geo (PROS), os membros da CPI deverão ouvir novos depoimentos esta semana. É prevista para esta quarta-feira um dos depoimentos mais aguardados desde o início dos trabalhos da comissão. Trata-se do ex-diretor de investimentos do PreviPalmas Fábio Costa Martins. Martins é apontado como um dos principais responsáveis pelas aplicações que totalizam R$ 50 milhões nos fundos Cais Mauá e Tercon e que são investigadas pelos vereadores. Ele foi demitido depois que as notícias das aplicações irregulares vieram a tona ainda no governo de Carlos Amastha (PSB).

Já na quinta-feira, foram intimados para comparecer à sessão Paulo César Gonçalves da Silva, gerente geral da agência da Caixa Econômica Federal e Olivier Leal Pires, gerente de atendimento e negócios da agência da Caixa.

Até o momento ainda não foi ouvido o ex-secretário de finanças do governo Amastha, Christian Zini. A informação é de que ele ainda não foi intimado por estar em viagem internacional. A previsão é de que Zini desembarque em Palmas ainda esta semana e receba a convocação para prestar depoimento na CPI.

Depoimentos

Até o momento a CPI do Previpalmas já ouviu depoimentos de Carlos Amastha ex-prefeito de Palmas; Eron Bringel Coelho, presidente do Conselho Municipal de Previdência; Carlos Júnior Spegiorin Silveira, atual presidente do PreviPalmas; Maria Cristina Carreira, coordenadora do Instituto de Apoio à Fundação Universidade de Pernambuco (Iaupe); Marcelo Alves, ex-presidente do instituto e Antônio Chrysippo Aguiar, ex-conselheiro do Previpalmas.

Entre as declarações mais polêmicas até agora estão a de Amastha, que negou que soubesse de qualquer aplicação irregular, atribuiu eventuais erros aos ex-presidente e ex-diretor de investimentos do instituto e chegou a declarar no plenário da Câmara que os gestores do Previpalmas foram indicações políticas feitas pelos próprios vereadores.

Reunião da CPI na qual ex-prefeito Carlos Amastha foi ouvido pelos vereadores (foto: Adenauer Cunha)

Na segunda rodada de depoimentos a coordenadora do Iaupe, Maria Cristina Carreira, disse aos parlamentares que, a julgar pela negativa em fornecer informações ao instituto contratado para fazer uma auditoria nas contas do Previpalmas, tudo leva a crer que tanto o conselho de previdência quanto os gestores do órgão sabiam das aplicações irregulares.

O ex-presidente do Previpalmas, Marcelo Alves, também declarou que, muito provavelmente, os membros do conselho tinham conhecimento das aplicações. Alves entregou à CPI documentos e gravações que comprovariam tal afirmativa.

Trabalhos

A expectativa do vereador Júnior Geo é de que a comissão conclua os trabalhos ainda este ano. “Nossa previsão é de que as oitivas se concluam até o final do mês de novembro para que até a segunda semana de dezembro tenhamos o parecer pronto”. Para o vereador, já há indícios de quem sejam os responsáveis pelas aplicações irregulares do instituto. “Hoje nós temos um norte em relação a algumas pessoas que estão diretamente envolvidas no que ocorreu e estas pessoas têm que ser responsabilizadas civil e criminalmente”, declarou.

O relatório final da CPI será apresentado ao plenário da Câmara e entregue à Polícia Federal e Ministério Público Federal.

Presidente da CPI, vereador Júnior Geo (PROS) (foto:divulgação)