A Polícia Civil abriu procedimento investigativo para averiguar a origem do dinheiro encontrado com um homem de 57 anos na pista de pouso de Miracema no último sábado, 16. A quantia apreendida é de R$ 755 mil. Segundo a polícia, o dinheiro estava sendo transportado de avião de Goiás para Palmas.
Em nota enviada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) à imprensa, a polícia informa que o homem que tansportava o dinheiro não soube explicar a origem e nem a destinação do valor. O dinheiro foi encontrado durante uma abordagem de rotina da Polícia Militar (PM) que patrulhava a área próxima ao local onde o dinheiro foi encontrado.
O dinheiro estava dividido. Parte foi encontrada nos bolsos do transportador e outra parte em uma mochila que também estava com o mesmo homem. O piloto do avião decolou e não foi abordado pela polícia.
A Polícia Civil esclareceu ainda que portar dinheiro nacional dentro do país não é, por si só, um crime. Entretanto é necessário que o portador saiba explicar a origem e destino do dinheiro. Caso contrário, poderá caracterizar crime contra o sistema financeiro.
A Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) informou que o delegado Eduardo Meneses da Deic de Paraíso é o responsável pelo caso.
Confira a nota da SSP na íntegra.
A Polícia Civil do Estado do Tocantins informa que foi aberto procedimento investigativo na Central de Atendimento de Miracema do Tocantins para averiguar a origem de grandes valores, em espécie, que estavam sendo transportados em aeronave por funcionário de empresa tocantinense, do Estado de Goiás com destino à Palmas, na manhã deste sábado, 16.
A abordagem do transportador, de 57 anos, foi feita pela Polícia Militar naquele município, durante patrulhamento em área proxima ao local de aterrissagem. Em seu depoimento, J. E. M. não soube explicar a origem ou destinação do dinheiro.
A Policia Civil do Estado do Tocantins esclarece que, portar moeda nacional dentro do país, independentemente do valor, não constitui crime, se o portador souber explicar a origem dos valores. Do contrário, poderá ser configurado, com o avanço das investigações, dentre outros delitos, crime contra o sistema financeiro nacional.
