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Professor Paulo Albuquerque

Professor Paulo Albuquerque Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Professor Paulo Albuquerque Professor Paulo Albuquerque

Liber Amicorum é um termo com origem no latim e que pode ser traduzido livremente por ‘Livro de Amigos’.  A Universidade del Museo Social de Buenos Aires resolveu homenagear a professora que se aposentou, Teodora Zamudio, com a publicação de um livro impresso pela Universidade e que também ficará disponível pela internet.

O professor da Universidade de Gurupi (UnirG), Paulo Albuquerque, que é mestre com Comunicação e Sociedade pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) e doutorando em Ciências Jurídicas pela universidade portenha, teve um de seus artigos selecionados para participar da obra, que será lançada no dia 27 de março próximo, no ‘Salon Rojo da Faculdad del Derecho da Universidad del Buenos Aires’. O tema tratado no artigo do professor gurupiense é a comunicação e o direito nas democracias pós-modernas.

“É um orgulho participar desta obra acadêmica, que conta com textos de grandes pesquisadores do Direito, da Filosofia e da Sociologia. A minha modesta contribuição está lá, e traz um tanto de minhas inquietações enquanto professor de jornalismo, cidadão e estudante do Direito”, diz Paulo.

Síntese do artigo

O século XXI tem sido terreno fértil às mudanças sociais e políticas. O terrorismo internacional; a insegurança dos estados e dos cidadãos; os regimes totalitários; a corrupção governamental; a impaciência da coletividade; o poder das redes sociais; as vitórias da direita, os novos cidadãos do mundo... são alguns dentre tantos fragmentos sociais que instigam este breve estudo. Mas a atenção está posta sobre a estrutura de poder nas democracias, visivelmente atordoada diante das revoluções de um mundo ‘cibernetizado’. As redes sociais patrocinando uma revolução cultural e política é algo importante demais para ser ignorado. O artigo sai do essencial Contrato Social, de Rousseau, como elemento garantidor da relação político-social entre governo e governado, indo até a esclarecedora Inteligência Coletiva, de Lévy; mas, diga-se, atento a toda ‘água que escorre por debaixo dessa ponte’. A conclusão é que as coletividades atuais foram além de seus governos, e que é preciso rediscutir a relação antes que sejam quebrados os princípios mais elementares da democracia, com tudo o que ela representou (e representa) para a humanidade.