As alunas Clarine Ribeiro Sousa, Sandy Alice Silva Santos e Talita Corado Dias da Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus, de São Félix do Tocantins, foram vencedoras da fase regional do projeto Cineastas 360º, edição 2019. Elas concorreram com o documentário O caminho, que retrata a dificuldade de alguns estudantes chegarem à escola, onde tem a travessia em balsa ou em jangada.
Cineastas 360º é um projeto-piloto de empoderamento digital, idealizado pela organização social Recorde, em parceira com o Facebook Brasil, que capacita alunos e educadores de escolas públicas de todo o País a usarem a tecnologia de vídeo 360º para produzir filmes que abordem questões do cotidiano da comunidade.
Ao desenvolver o projeto, alunos e professores aprendem a desenvolver roteiros, filmar usando a tecnologia 360º e editar os vídeos.
O melhor filme de cada região do País será apresentado no Festival Nacional, que será realizado em Brasília/DF, no período de 9 a 12 de junho.
Atuaram como responsáveis pelo projeto a diretora da escola, Josélia Pereira dos Santos, as professoras Josiene Carvalho Nunes, Eliane Gomes Nunes e Jéssica Soares Honorato.
Josélia explicou que a escola participou do concurso com as produções: Ouro do Cerrado, sobre o Capim Dourado; A vida no Quilombo da Prata, retratando o dia a dia dos moradores; Impacto do homem ao meio ambiente; e a produção vencedora, O caminho. Paralelo ao Festival Nacional, será realizada a I Mostra Escolas de Impacto 360º - Imersões Brasileiras.
A escola recebeu um kit com materiais tecnológicos composto por headsets, aparelhos celulares, câmeras Gear 360º e fones de ouvido.
“Participar desse projeto foi um desafio, não tínhamos familiaridade com a tecnologia, nosso município é pequeno, de difícil acesso e de poucas oportunidades. Nossos alunos puderam conhecer mais a nossa realidade e se perceberem como agentes transformadores, através do empoderamento digital. Os nossos estudantes estão encantados, sonhando com o momento, pois, participar do Festival Nacional representará uma oportunidade única”, contou a diretora Josélia.
A Escola também ficou encarregada de produzir um documentário para ser apresentado no festival.