Palmas registrou nos primeiros meses do ano um número alto de casos suspeitos de dengue. De janeiro até o final de maio de 2019, foram 10.400 notificações, com 4.514 casos confirmados na capital tocantinense. Atentos aos números e as ocorrências, a Secretaria Municipal da Saúde manteve as ações de combate ao Aedes aegypti.
De acordo com a bióloga, Lara Betânia, mesmo com o final do período chuvoso, onde geralmente os casos de dengue na cidade diminuem, técnicos da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses, agentes de combate à endemias em conjunto com as equipes de outras pastas como Infraestrutura, Guarda Metropolitana, Desenvolvimento Urbano e Serviços Regionais e Meio Ambiente permanecem fazendo vistorias nos estabelecimentos comerciais, visitas domiciliares para detecção, remoção e/ ou eliminação de criadouros, ações de educação em saúde em escolas, empresas, universidades, além das visitas aos imóveis de imobiliárias, por meio do ingresso forçado em imóveis fechados e/ ou abandonados. “A vigilância não pode parar. Programamos um cronograma de ações que vêm acontecendo constantemente em visita às residências numa atividade de eliminação dos possíveis criadouros do mosquito e muita orientação à população”, destacou a bióloga.
O secretário de Saúde, Daniel Borini, lembra que para controlar a proliferação do mosquito da dengue, toda a gestão da Prefeitura está unida. “Todas as áreas estão unidas e nossos técnicos estão percorrendo toda a cidade recolhendo lixos que são descartados nas ruas e canteiros e fazendo a manutenção nas residências. Mas é preciso que a população fique atenta e não deixe que aqueles cuidados necessários para evitar criadouros sejam esquecidos”, orienta o secretário, lembrando que algumas atitudes são indispensáveis para a prevenção, como limpar as residências, quintais e terrenos.