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Polí­tica

Segundo Geo, o efetivo não é proporcional ao aumento da população

Segundo Geo, o efetivo não é proporcional ao aumento da população Foto: Koró Rocha

Foto: Koró Rocha Segundo Geo, o efetivo não é proporcional ao aumento da população Segundo Geo, o efetivo não é proporcional ao aumento da população

Durante as discussões parlamentares da sessão vespertina dessa quarta-feira, 28, diversos parlamentares criticaram o pequeno efetivo militar e a falta de concurso para a PM no Estado. Ao usar a tribuna, o deputado Professor Júnior Geo (PROS) iniciou o assunto afirmando que o efetivo não é proporcional ao aumento da população, uma vez que o efetivo da Polícia Militar não recebe novos quadros, enquanto a população tocantinense apresenta crescimento.

“Qual o custo da falta de efetivo e por não se fazer o concurso da PM? Solicito aos pares para, juntos, conversarmos com o governador Mauro Carlesse (DEM) a fim de que ele realize o concurso da polícia”, sugeriu Geo.

O deputado José Roberto Forzani (PT) afirmou que, diante de estudos de organismos nacionais e internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU), o número ideal de policiais por habitante é na proporção de um para cada 400 pessoas. Na visão do parlamentar, é necessário antes que se avalie a distribuição do efetivo militar, pois para ele pode ser suficiente para atender à demanda estadual.

Conforme Zé Roberto, existe concentração de policiais nas grandes cidades, em detrimento do interior. Ele ainda defendeu que o candidato aprovado em concurso público fique sujeito a trabalhar cinco anos no local para o qual optou na inscrição, sem direito de transferência para outra cidade.

O deputado delegado Rérisson (DC) seguiu o mesmo raciocínio dos colegas, afirmando que a má distribuição na PM é semelhante na Polícia Civil.

Já Amélio Cayres (Solidariedade) garantiu ter conhecimento de 18 cidades no Estado que não tem policiais. Concorda com o concurso, mas considera mais urgente a redistribuição justa de policiais que estão nos maiores centros e nos órgãos estaduais.

Da tribuna, Elenil da Penha (MDB) defendeu ainda que órgãos como o Detran formem parcerias para encampar projetos de segurança no trânsito. Ele citou a lotação dos corredores e dos leitos dos hospitais com vítimas de acidentes de trânsito.

Elenil também criticou agentes de trânsito que muitas vezes penalizam quem não merece, como produtores rurais, e defendeu projetos de educação para esta área. “O Governo precisa promover o debate sobre educação no trânsito e sobre segurança em geral, bem como realizar fiscalização mais efetiva”, apontou.