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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) reuniu nesta última segunda-feira, 9, representantes do Ministério Público, Judiciário, Defensoria Pública para discutir estratégias de estímulo à adoção tardia (de crianças acima de 3 anos de idade). Este foi o primeiro desdobramento da audiência promovida pela parlamentar, na semana passada. Atualmente, no Brasil, mais de 9 mil crianças e adolescentes aguardam na fila da adoção. Mais de 70% têm entre 6 e 17 anos. Ao mesmo tempo, o número de pessoas dispostas a adotar ultrapassa os 46 mil.

O ponto principal da reunião foi a assinatura da Carta de Palmas e o desenvolvimento de estratégias e ações para alcançar cinco metas. A senadora Kátia Abreu lembrou que, entre os objetivos, está a mudança cultural na sociedade de que as crianças mais velhas já estão moldadas e não se adaptarão à nova família. “Precisamos quebrar esse tabu. A fila de crianças na chamada adoção tardia é grande. A de pretendentes também, mas a maioria quer crianças abaixo de dois anos. Nesta semana iremos trabalhar no desenvolvimento do plano de trabalho”, adiantou Kátia Abreu.

Entre as cinco metas estabelecidas na Carta de Palmas, estão a criação de um grupo de trabalho envolvendo diversos braços da sociedade, a promoção de políticas públicas e a defesa do cumprimento de prazos para que a adoção não esbarre na burocracia.

Assinam a carta a senadora Kátia Abreu, a deputada estadual Amália Santos, a jornalista Roberta Tum, a defensora Pública e coordenadora do Núcleo Especializado de Defesa da Criança e do Adolescente (Nudeca) Fabiana Razera Gonçalves, a defensora Pública da 2ª Defensoria da Família, Infância e Juventude de Porto Nacional, Elisa Maria Queiroz, o promotor de Justiça Sidney Fiori Júnior e a Juíza da 3ª Vara Cível, Família,  Sucessões, Infância e Juventude de Porto Nacional, Hélvia Túlia Sandes Pedreira.