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Polí­cia

Prefeito Elson Lino e Leto Leitão (camiseta vermelha) durante evento político

Prefeito Elson Lino e Leto Leitão (camiseta vermelha) durante evento político Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Prefeito Elson Lino e Leto Leitão (camiseta vermelha) durante evento político Prefeito Elson Lino e Leto Leitão (camiseta vermelha) durante evento político

O vice-prefeito de Novo Acordo, Leto Moura Leitão Filho (PR), acusado de ser o mandante da tentativa de homicídio contra o prefeito Elson Lino de Aguiar (MDB), pode sair da cadeia por determinação da justiça. O juiz José Ribamar Mendes Júnior determinou que o acusado deixe a detenção e seja monitorado por tornozeleira eletrônica.

Letim Leitão, como é conhecido, não deixou a cadeia no entanto, por falta de disponibilidade dos dispositivos eletrônicos para monitoramento. Além de Leitão, o juiz também determinou a soltura de outros dois acusados: Paulo Henrique Sousa e Kelly Fernanda Carvalho, ambos acusados de intermediar o crime.

Ao deixar a cadeia, além do monitoramento, os três acusados não poderão deixar a Comarca onde residem; deverão comparecer regularmente perante juízo para informar as atividades e rotinas; além de ficar em casa durante a noite.

O quarto acusado, Gustavo Araújo da Silva, que foi o executor da tentativa de homicídio vai continuar preso até o fim do julgamento. A justiça ainda não decidiu se os quatro serão ou não julgados por júri popular.

O crime

Elson Lino sofreu o atentado em sua casa na cidade de Novo Acordo em janeiro deste ano. Ele estava sozinho quando o atirador entrou pela porta que não estava trancada, disparou e fugiu. O crime teria sido motivado por um suposto esquema de propinas na prefeitura de Novo Acordo que foi revelado pelo vice-prefeito Leto Moura Leitão, logo após  ser preso.

Segundo Leitão, o prefeito teria se recusado a repassar a ele parte de R$ 800 mil recebidos de supostas fraudes em licitações da prefeitura.