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Palmas

Força-tarefa comandada pelo Ministério Público Federal para intervir junto a refugiados venezuelanos (Foto: Divulgação)

Uma série de discursos ideológicos a respeito de imigrantes venezuelanos refugiados em Palmas mostrou o posicionamento da Câmara de Palmas a respeito deste problema social. O primeiro a tocar no assunto foi o vereador Filipe Martins (PSC) que comentou um vídeo divulgado nas redes sociais na quarta-feira, 20, no qual um padre pede ajuda para os venezuelanos recém-chegados à capital.

Martins pincelou a questão humanitária do problema mas demonstrou preocupação de fato com a saúde dos imigrantes. Para ele, os refugiados devem ser imunizados o mais breve possível. “A qualidade da saúde lá na Venezuela não é diferente de outros países comandados pelo socialismo. Então eles querem matar... ter as suas pessoas nas mãos. Então fico preocupado, porque não sabemos como está a imunização destes venezuelanos”, disse.

Filipe Martins foi interrompido pelo colega Filipe Fernandes (DC) que pediu um à parte para acompanhar o discurso ideológico. “O assunto levantado por vossa excelência é plausível, porque além da saúde, questão sanitária que com certeza eles padecem naquele país... se não padecessem não estariam fugindo de lá, onde o socialismo é impregnado, entranhado, mata e sacrifica os habitantes daquela nacionalidade. Nós temos que nos preocupar também com a questão humanitária. Se nós não nos atentarmos, nós viraremos um refúgio para pessoas que chegam sem ter pra onde ir e nem do que viver”, comentou.

O vereador Diogo Fernandes (PSD) acompanhou o discurso, “Nós temos que fazer uma reflexão do que é o pensamento político aplicado em um país socialista, um país de esquerda, como é o caso da Venezuela, que maltrata o cidadão a ponto de eles, em desespero, fugirem para outro país, para outra cultura [...] Isso tudo é dado por um governo que não se preocupa com o setor produtivo, incentivar uma cidade a empreender, gerar emprego e distribuir renda”, disse o vereador.

Já a líder do governo, vereadora Laudecy Coimbra (SD) fez um discurso mais ameno, mas ainda assim focado no viés político. “São vítimas de um sistema de governo brutal, desumano e que está expulsando as pessoas de seu país. Expulsando naturalmente, uma vez que é um país inóspito e estão sendo expulsas pelo tratamento que estão tendo”, afirmou.

Até o momento estima-se que 50 venezuelanos tenham desembarcado em Palmas. O Ministério Público Federal (MPF) tem mobilizado uma força-tarefa para auxiliar os refugiados. O Conexão Tocantins questionou a prefeitura e o MPF sobre quais medidas serão tomadas para dar assistência às famílias.