Com população estimada em pouco mais de 13 mil habitantes, Lagoa da Confusão já foi um dos municípios mais destacados do turismo tocantinense. Para recuperar sua antiga projeção, empresários da agroindústria da região buscam apoio do Governo do Estado. Nesta quarta-feira, 10, o secretário de Indústria, Comércio e Serviços (Sics) e presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Tom Lyra, recebeu o advogado Wagno Milhomem, superintendente da Associação dos Produtores Rurais de Lagoa da Confusão (Aproest).
Segundo Milhomem, apesar da riqueza da região em recursos naturais, são necessárias ações para a criação de um complexo turístico a partir da revitalização da orla e estratégias de divulgação que estimulariam o setor privado a investir na construção de hotéis e restaurantes, além de projetos voltados à pesca esportiva. “A orla precisa de um calçadão, quiosques padronizados, praça de esportes”, sugeriu o advogado, enfatizando que os associados da Aproest estão a abertos a parcerias.
Para Tom Lyra, a disposição dos empresários e produtores rurais da região em serem parceiros em projetos de estímulo ao turismo poderá fortalecer as ações futuras no município. “A união de esforços entre poder público e iniciativa privada é uma das bandeiras do governador Mauro Carlesse”, disse ele, ao apontar a região como um dos polos para o desenvolvimento da pesca esportiva no Tocantins.
A região que se destaca por uma imensa lagoa azul começou a ser ocupada em 1933. O nome do município seria alusão a uma grande pedra calcária, cuja localização exata gera confusão nas pessoas. Sua emancipação de Cristalândia ocorreu em 1991.
Além do turismo contemplativo e do grande potencial para a exploração da pesca esportiva, da observação de pássaros e do turismo rural, Lagoa da Confusão também é porta de entrada para o Parque Estadual do Araguaia e para aldeias Javaé localizadas na Ilha do Bananal.