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Polí­cia

Dinheiro em espécie apreendido durante a operação Forâneo em agosto do ano passado

Dinheiro em espécie apreendido durante a operação Forâneo em agosto do ano passado Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Dinheiro em espécie apreendido durante a operação Forâneo em agosto do ano passado Dinheiro em espécie apreendido durante a operação Forâneo em agosto do ano passado

Sete pessoas presas durante a Operação Forâneo, realizada em agosto do ano passado pela Polícia Civil do Tocantins, no município de Lagoa da Confusão, para desarticular o tráfico de drogas na região, foram condenadas pela Justiça do Tocantins, a penas, que somadas, totalizam 50 anos de prisão. O julgamento dos réus aconteceu na semana passada na 1ª Escrivania Criminal de Cristalândia.

A Operação Forâneo foi realizada pela 58ª Delegacia de Polícia de Lagoa da Confusão e cumpriu mandados de nove prisão preventiva em desfavor pessoas suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas nos municípios de Lagoa da Confusão, Cristalândia, Palmas e Rio Verde, no estado de Goiás.

Para o responsável pela Operação Forâneo, delegado Hismael Tranqueira, titular da 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (6ª DEIC de Paraíso do Tocantins), a condenação dos suspeitos presos coroa de êxito a realização da ação realizada contra o tráfico de drogas em Lagoa da Confusão e municípios vizinhos. “Cabe ressaltar que durante o julgamento, foram utilizadas as evidências e provas coletadas durante as investigações que duraram cerca de 90 dias”, ressaltou o Delegado.

Investigação

Sobre as investigações, o Delegado Hismael Tranqueira lembra recorda que elas foram iniciadas em abril de 2018 com as suspeitas de que uma organização criminosa atuava na cidade fornecendo drogas a usuários da região. Ainda de acordo com o delegado, em junho de 2018 um homem foragido da cadeia pública de Cristalândia, desde 2016, com cinco mandados em aberto, foi preso no estado do Goiás. A partir da prisão deste homem a Polícia Civil conseguiu apurar que, mesmo da cadeia, ele chefiava o microtráfico no município de Lagoa da Confusão, tendo inclusive enviado sua ex-esposa para viver na cidade e coordenar as atuações criminosas.

A operação levou o nome de Forâneo por remeter ao significado de fora, estranho, estrangeiro. Um dos alvos na ocasião tinha como endereço residencial a cidade de Porto Nacional, mas morava em Lagoa da Confusão para traficar drogas. Participaram da operação policiais civis da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DEIC), Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote) e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e demais delegacias circunscricionais.