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Estado

Policiais penais reunidos em frente à Casa de Prisão Provisória de Palmas (Fotos: Divulgação)

Policiais penais do sistema penitenciário do Tocantins realizam na manhã desta quarta-feira, 22, um protesto em prol de direitos trabalhistas. Em uma carreata com mais de 80 carros os policiais percorrem a Praça dos Girassóis, sede dos Poderes do Estado do Tocantins, manifestando-se em frente ao Palácio Araguaia, Tribunal de Justiça e Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju) cobrando o cumprimento de direitos e condições de trabalho. Eles também passaram pelo Fórum de Palmas e Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP).

No protesto, os profissionais usaram coletes com identificação da polícia penal; os carros foram pintados com frases como “direitos trabalhistas já”, “cumpra a lei” e “estatuto já”. Eles também fizeram buzinaço em frente às sedes dos Poderes. 

De acordo com Wilton Ângelo, presidente da Associação dos Profissionais do Sistema Penitenciário do Tocantins (Prosispen), o Estado nega-se a pagar direitos que já foram garantidos em decisões judiciais. “O não pagamento de adicional noturno, adicional de periculosidade, horas extras, que já foram garantidos em processos judiciais e o Governo do Tocantins se nega a pagar de forma vergonhosa”, afirmou.

Segundo o representante da categoria, os policiais penais também têm um dos menores salários do país, além de atuarem no sistema penitenciário sem condições de trabalho. “Enfrentamos falta de estrutura, de higiene, materiais básicos, falta de segurança; o que nos expõe a um maior risco no trabalho”, disse Wilton.

Segundo o Prosispen, a Seciju censura os profissionais para que eles não se manifestem acerca de seus direitos. “Persegue, assedia seus servidores para que não protestem, para que não cobrem seus direitos. Nesse momento a gente vem de forma democrática reivindicá-los”, afirmou.

Manifestantes em carreta contra não pagamento de direitos devidos à categoria