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Palmas

O coletivo SOMOS iniciou nesta sexta-feira, 12, uma petição online contra a Ação Civil Pública (ACP) proposta pelo promotor de Justiça, Adriano Neves, titular da 28º Promotoria de Justiça da Capital, contra ações de combate à Covid-19 decretadas pelo município de Palmas/TO. De acordo com o coletivo, muitas informações falsas foram utilizadas para embasar a ACP.

“Ao ler a ação a gente percebeu que o promotor utiliza até mesmo de informações que não foram comprovadas cientificamente, sobre a eficácia de remédio para vermes, como tratamento precoce à covid-19. Também para justificar sua tese usou informação da OMS retirada de contexto e já desmentida por agências de checagem”, afirmou o servidor público federal Alexandre Peara, que compõe o coletivo.

A comunicadora Rafaela Lobato, que também faz parte do coletivo, afirmou que a situação atual em Palmas e no Estado, infelizmente, exige ações extremas. “Na verdade, a entidade OMS reconheceu a importância de lockdowns para frear a transmissão do coronavírus, mas ressaltou que medida é extrema, tem impacto negativo profundo na economia e que deve ser usada apenas no caso de colapso sistêmico da saúde, o que é o caso de Palmas e do Brasil como um todo”, completou.

Para a administradora Thamires Lima é importante diferenciar a ação da 28º Promotoria, do trabalho que vem sendo realizado por outros representantes do MPE-TO. “Temos acompanhado o trabalho intenso e sério de diversos promotores e promotoras frente às prefeituras e secretarias de Saúde, cobrando eficiência no enfrentamento à covid-19, ações para evitar aglomerações, responsabilidade quanto a vacinação e muitas outras ações importantes para a sociedade. Essa ação pública não pode jogar por terra todo um esforço diário, que entra por muitas vezes madrugada a dentro”, disse.

O abaixo assinado

O coletivo convidou todas as cidadãs, todos os cidadãos, sindicatos, associações, movimentos civis organizados, entre outros, para apoiar o abaixo assinado. De acordo com o grupo, ele será protocolado junto ao MPE-TO e também no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O Objetivo inicial é o de alcançar 500 assinaturas.

Para assinar basta clicar no link: http://chng.it/cvdCV5TwqS