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Palmas

Foto: Irene Alves

Foto: Irene Alves

As aulas nas escolas públicas e particulares de Palmas podem ser retomadas de forma híbrida a partir do mês de junho. A informação foi confirmada nesta quarta-feira, 5, pela prefeita, Cinthia Ribeiro (PSDB), e pela secretária municipal de educação, Cleizenir Divina dos Santos.

A secretária afirmou que as unidades da rede pública estão prontas para retomada das aulas de forma presencial. “A vigilância sanitária já visitou nossas escolas. Nós temos uma equipe técnica da secretaria que também tem feito isso, então nossas escolas estão preparadas para um retorno híbrido”, declarou.

Nesta quarta, será publicado no Diário Oficial do Município (Domp) um decreto que vai autorizar a secretária a organizar por meio de portarias o retorno das atividades nas escolas. A expectativa é de que os serviços administrativos sejam retomados até o dia 15 de maio nas unidades educacionais da capital. Isso vai depender também da manutenção ou não de um decreto estadual que proíbe o funcionamento do segmento em todo o estado.

“Vale lembrar que o decreto estadual está vigente até dia 14 de maio. Esse decreto suspende todas as atividades educacionais em todo o estado do Tocantins. Então temos que fazer isso bem construído e em conjunto”, ressaltou Cinthia Ribeiro.

 Vacinação

A retomada das aulas de forma híbrida vai depender ainda da vacinação dos professores e demais servidores da educação a partir de junho. “Ainda na semana passada nosso representante da  Frente Nacional de Prefeitos, o prefeito de Fortaleza (José Sarto – PDT), participou de uma reunião conjunta na comissão de educação e ficou definido, com documento encaminhado ao Ministério da Saúde para incluir professores e todos os profissionais que trabalham na rede escolar para vacinação a partir do mês de junho”, informou a prefeita.

A secretária municipal de educação deve se reunir na tarde desta quarta-feira com o governador Mauro Carlesse (PSL) e com a secretária estadual de educação, Adriana Aguiar, para discutir o decreto estadual que proíbe as aulas presenciais e a possível retomada gradativa das atividades.

“A nossa proposta é de um retorno escalonado de 30%. Vamos conversar com os representantes das escolas particulares também para tentar encontrar o melhor equilíbrio para o retorno, assim que tivermos todos vacinados”, afirmou Cinthia Ribeiro.