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Polí­tica

Foto: Clayton Cristus

Foto: Clayton Cristus

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Tocantins encaminhou na sessão matutina desta quarta-feira, 12, Projeto de Lei de autoria da deputada Luana Ribeiro (PSDB) que institui a Campanha Estadual de Conscientização da Apraxia de Fala na Infância (AFI). Também de Luana, entrou em tramitação na mesma comissão propositura que define diretrizes para a diminuição do tabu que envolve o ciclo menstrual.

A conscientização anual em relação à AFI, proposta pela deputada, acontecerá na segunda semana de maio, visto que o dia 14 do referido mês, é comemorado no Brasil e outros países o Dia de Conscientização sobre a Apraxia de Fala na Infância.

Em linhas gerais, a AFI é um grave distúrbio motor que afeta a habilidade da criança em produzir e sequenciar os sons da fala da forma que seria comum à sua idade.

De acordo com o texto do projeto, a apraxia pode ser desenvolvida em crianças ou adultos e os sintomas podem ser notados a partir dos dois anos de idade.

Em geral, a criança tem uma fala bastante limitada e pouco clara e a dificuldade atinge cerca de uma ou duas crianças em cada mil. A pessoa que apresenta apraxia mantém o seu raciocínio preservado. Portanto, ela pensa no que quer dizer, mas não é capaz de converter o pensamento em palavras. O cérebro dá o comando, mas o estímulo não é concluído. É como se a comunicação entre o cérebro e a boca estivesse comprometida.

Menstruação sem tabu

A matéria institui no âmbito do Estado do Tocantins a política “Menstruação Sem Tabu”, que visa a conscientizar sobre a menstruação e a universalização do acesso de todas as mulheres a absorventes higiênicos durante o ciclo menstrual e adota outras medidas com o mesmo fim.

O objetivo é desenvolver a conscientização e diminuir a desigualdade social. Mira, em especial, à aceitação do ciclo menstrual como um processo natural do corpo feminino. Também tende desenvolver atenção integral à saúde da mulher e aos cuidados básicos decorrentes da menstruação.

Entre as demais iniciativas, o texto propõe o desenvolvimento de ações entre órgãos públicos, sociedade civil e iniciativa privada que visem desenvolver o pensamento livre de preconceito, em torno da menstruação.