Quatro professoras do Tocantins estão participando do encontro de semifinalistas de Artigo de Opinião da Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro, que teve início nessa terça-feira, 19, e vai até a sexta-feira, 22, com a programação diversificada.
São elas: Debora Ferreira da Silva, da Escola Estadual Girassol de Tempo Integral Meira Matos, de Aparecida do Rio Negro; Elizangela Alves Araújo, da Escola Estadual Rezende de Almeida, de Itapiratins; Jheme Quezia Nunes Abreu Rodrigues, do Colégio Agropecuário de Almas, localizado na cidade de Almas; e Maria de Fátima Moreira César Valadares, do Colégio Estadual Rui Barbosa, de Araguaína.
As professoras estão participando das oficinas de forma remota, e a programação consta de troca de experiências, participações em debates e fóruns. Na sexta-feira, às 18 horas, acontecerá a cerimônia de encerramento com a divulgação dos nomes dos finalistas e esta será transmitida pelo canal do YouTube da olimpíada.
Essas professoras chegaram à semifinal por causa do trabalho desenvolvido com os alunos, utilizando os roteiros de estudos e as sequências didáticas propostas nos cadernos de atividades, ajudando no aperfeiçoamento da leitura e da escrita.
A olimpíada está na 7ª edição e, neste ano, a novidade é que os professores tiveram que apresentar o relato de práticas contando o trabalho desenvolvido com a sua turma e apresentar evidências e algumas das produções textuais.
Aprendizagens
Para a professora Jheme, participar da olimpíada está sendo um momento incrível. “É gratificante, pois esse momento representa o resultado de muito esforço e dedicação. Sinto-me profundamente feliz por levar o nome do Colégio Agropecuário de Almas tão longe. Esta é a minha primeira participação no concurso e, certamente, o trabalho em equipe contribuiu para que pudéssemos alcançar esse objetivo”, comentou.
Jheme trabalhou com os alunos da 3ª série do ensino médio, de forma remota, levando os roteiros de estudos ou se comunicando pelas plataformas digitais, e obteve um excelente resultado. “Os estudantes aprenderam bastante ao longo do percurso, se envolveram e conseguiram produzir artigos bem interessantes, com argumentos bem elaborados”, frisou.
A professora Debora teve que criar diversas estratégias para enfrentar os desafios do distanciamento e da falta de acesso à internet na zona rural. “Foi uma surpresa quando recebemos o resultado que estávamos na semifinal. E podemos dizer que é gratificante ver no rosto dos meus alunos o empenho de ter participado de um concurso tão belo e desafiador”, ressaltou Debora.
Já Maria de Fátima fala da olimpíada com entusiasmo. Ela aproveitou o material disponibilizado para motivar os estudantes, que estavam desanimados com o ensino remoto. “Vi a necessidade de relembrá-los da sua identidade, dos projetos de antes da pandemia e trabalhar com os alunos a resiliência e a buscar um novo sentido para a vida. A temática da olimpíada, o lugar onde vivo nos remete a pensar sobre a identidade, cultura e situações-problema. E os estudantes aprimoraram a escrita, a leitura e aproximaram-se da realização dos sonhos e da realização do projeto de vida”, esclareceu a professora Maria da Fátima.
Elizangela destaca como fundamental a confiança que os estudantes tiveram no momento de participar da olimpíada. “Foi um desafio trabalhar com a olimpíada porque estávamos saindo de um ensino remoto para o híbrido, os alunos estavam voltando para a escola. E foi nesse contexto que propomos as atividades da olimpíada e foi gratificante perceber o quanto esses estudantes se envolveram. Agora, é torcer para chegarmos à fase final e comemorarmos essa conquista”, explicou a professora Elizangela.